Sistema FAEP

CT de Bovinocultura de Corte do Sistema FAEP debate rastreabilidade na cadeia produtiva

Programa Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos esteve no centro das discussões da reunião do grupo, realizada nesta sexta-feira (8)

A rastreabilidade da pecuária no Brasil já tem data para dar um salto em qualidade. O Programa Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB) prevê que, a partir de 2032, todos os animais terão uma espécie de “RG”, com o histórico de cada indivíduo. Este foi o tema principal da reunião da Comissão Técnica (CT) de Bovinocultura de Corte do Sistema FAEP, realizada nesta sexta-feira (8).

“A rastreabilidade é fundamental para a evolução do nosso negócio e participamos dos debates para a construção do programa. Agora, temos que ficar atentos para a forma como isso será implantado e à aplicação dos cronogramas estabelecidos. Precisamos que isso seja feito de uma forma efetiva, até para superarmos tentativas anteriores que não funcionaram e só causaram problemas à cadeia produtiva”, apontou Rodolpho Botelho, presidente da CT de Bovinocultura de Corte do Sistema FAEP e do presidente do Sindicato Rural de Guarapuava.

Na reunião, Rafael Ribeiro de Lima, assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), fez um apanhado do que aconteceu nos últimos anos para a construção do PNIB. “É fundamental que as federações e a CNA estejam atentas, mantendo seu papel para garantir a aplicabilidade do cronograma previsto no PNIB e garantir um prazo para a adaptação”, reforçou Lima.

Outros temas

A programação da reunião contou ainda com a participação de Armindo Barth Neto, gerente técnico da SAI Brasil – uma consultoria na área de gestão no agronegócio. O palestrante trouxe um panorama da bovinocultura no Sul do Brasil e tratou da importância de se trabalhar com dados na hora de tomar decisões nas propriedades. “Não dá mais para a agropecuária trabalhar no escuro, estamos em uma fase que não permite termos sucesso nas nossas atividades sem controle com base em dados”, refletiu.

Outros pontos debatidos pelos participantes foram os impactos da taxação na venda de carne bovina aos Estados Unidos e aspectos da conjuntura internacional com possíveis impactos à pecuária e ao agronegócio de modo geral.

Imprensa

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