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Abate de bovinos cai 1,6% em 2011, diz IBGE

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de quinta-feira (29/3), o abate de bovinos no país registrou queda de 1,6% em 2011, com 28,8 milhões de cabeças de gado. Houve queda também na aquisição de couro, que foi de 34,1 milhões de peças inteiras, 2,5% menor que em 2010.

Já o abate de frangos chegou a 5,3 bilhões de animais em 2011, representando um aumento de 5,6% comparado ao ano anterior. Foi registrado crescimento de 7,2% no abate de suínos (34,9 milhões de cabeças) e de 3,9% na produção de leite (21,8 bilhões de litros). A produção de ovos de galinha também apresentou crescimento em 2011, com 2,7 bilhões de dúzias, gerando um aumento de 4,3%.
Segundo o IBGE, os altos preços da carne bovina no mercado interno e o aumento do consumo das carnes de suínos e de aves indicam que o consumidor pode ter substituído parcialmente o consumo da carne bovina por aquelas que têm preços mais acessíveis. De acordo com o estudo, a queda nas exportações devido à crise econômica na Europa, a desaceleração econômica global e a necessidade de reposição do rebanho nacional são outros fatores que contribuíram para esse resultado.

A Região Centro-Oeste foi a principal abatedora de frangos em 2011, seguida pelas regiões Sul e Sudeste. A Região Sul foi responsável por 65,9% do abate nacional de suínos em 2011 e continua sendo a principal abatedora. Embora suas produções sejam pouco representativas em termos nacionais, os Estados de Sergipe e Amazonas tiveram o maior crescimento percentual de aquisição de leite, 190,6% e 46,4%, respectivamente, enquanto o Estado de Roraima apresentou queda de 32,8% na aquisição do produto.

Mato Grosso foi o Estado que mais aumentou a aquisição total de couro, um crescimento superior à diferença anual. Tocantins também registrou aumento na aquisição do produto sendo responsável por uma participação na diferença anual de 33,7%. Já o Estado de São Paulo reduziu significativamente as compras de couro no período em comparação, bem como Paraná, Bahia e Goiás.

Fonte: Globo Rural

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