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Entrevista: o futuro se faz com aprendizado

Luiz Tejon Megido, especialista em marketing de agronegócio, aponta caminhos para os produtores alcançarem o sucesso

Uma das maiores referências do agronegócio nacional, Luiz Tejon Megidoom é um apaixonado pelo conhecimento. “O que vai levar qualquer ser humano ao futuro é a capacidade que ele tem de aprender”, cravou nesta entrevista exclusiva ao Boletim Informativo. A própria trajetória dele é um exemplo de busca constante por aprendizagem.

É mestre em Arte e Cultura pela Universidade Mackenzie e doutor em Educação pela Universidad de La Empresa, no Uruguai. Também é sócio de uma agência de publicidade e consultoria, membro de conselhos de empresas, comentarista de rádio e escreve artigos na imprensa. Já foi ainda diretor do Grupo O Estado de S. Paulo e é autor e coautor de 33 livros, entre outras experiências.

BI – O que o produtor precisa observar para ir ao futuro?
LT – Na minha visão, são três pontos que merecem maior atenção nesse processo. O primeiro deles é que o marketing da sua produção é fundamental, e só é possível ao produtor rural criar ou aumentar valor na sua produção somando forças. Um segundo ponto importante é com relação à sucessão, porque a agricultura e a pecuária não deixarão de existir, mas os produtores rurais, sim. Portanto, a sucessão é o ponto sagrado, da família dos produtores, e para que os filhos e os seus sucessores sejam formados e continuem fazendo a sucessão das propriedades rurais. O terceiro ponto é o acesso à tecnologia, que também vai se dar por meio da organização e soma de forças, já que assim será possível ter acesso a toda a revolução tecnológica digital que já chegou e se intensificará de uma maneira abundante nos próximos cinco anos.

Qual o papel dessas inovações tecnológicas na rotina do produtor rural?
Teremos que lidar com a gestão de precisão da agropecuária, essa revolução tecnológica, sobretudo do ponto de vista digital. Teremos que contar com centrais de data base, com centrais de inteligência, prestadoras de serviços, assim como uma rede agronômica hoje de prestação de serviços. Será necessário ter uma rede de prestação de serviços desse mundo de tecnologia. Sem essa inteligência digital de gestão, não haverá produção, não haverá produtor bem-sucedido.

Confira a entrevista completa aqui.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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