Em ofício encaminhado nessa quinta-feira, 9 de janeiro, para os Ministérios da Casa Civil, Agricultura, Fazenda e Desenvolvimento Agrário, o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Àgide Meneguette, alertou o governo federal sobre as dificuldades enfrentadas pelos produtores de feijão que podem levar ao desestímulo ao plantio na próxima safra que se avizinha.
No documento, a FAEP informa que os produtores paranaenses estão colhendo a primeira safra com preços médios recebidos no valor de R$ 80,00 a R$ 85,00 por saca para o feijão carioca, abaixo do custo de produção de R$ 104,77 por saca, calculado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e abaixo do preço mínimo de garantia de R$ 95,00 por saca.
Devido a maior intensidade da colheita, o feijão preto também segue a tendência de redução dos preços recebidos pelos produtores. E com preços menores na safra 2013/14, a produção deverá ser desestimulada a partir da segunda safra, que tem plantio entre janeiro e março no Paraná.
Para incentivar os produtores na continuidade do plantio, garantir o abastecimento nacional e evitar a elevação nos índices de preços aos consumidores, a FAEP destacou a importância dos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário planejarem para os próximos meses a utilização dos instrumentos de apoio à comercialização da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).
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