Sistema FAEP/SENAR-PR

O desafio da mandioca

Preço da raiz eleva-se, mas não o suficiente para recuperar os prejuízos de 2015

“A vida de quem planta mandioca é assim: uma hora está no céu, na outra está no inferno”, a observação do produtor e presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Mandioca e Derivados, Oswaldo Zanqueta, diz muito sobre a realidade da produção da raiz, que vive altos e baixos com as oscilações dos preços no mercado e com o clima, que ora colabora, ora prejudica a atividade. Nos últimos meses, os preços da mandioca e da fécula aumentaram bastante, mas nem isso foi suficiente para animar os produtores, que amargaram em 2015 e no início de 2016 uma longa temporada no inferno.

De acordo com o “Panorama de mercado das principais atividades da agropecuária paranaense”, levantamento desenvolvido por técnicos do Sistema FAEP/SENAR-PR, em junho de 2015 a média de preço da raiz paga aos produtores era de R$ 151,77 por tonelada. Em junho deste ano esse valor mais do que dobrou, passando para R$ 325,87/ton. Da mesma forma a fécula que era comercializada a R$ 1.016,19 a tonelada em 2015, passou para R$ 1.999,52 em 2016. Quando apresentados fora do contexto, a alta pode impressionar. Mas não é o caso: a base de comparação é muito baixa e o que acontece agora é, de fato,uma volta à normalidade. “O preço do ano passado não pagou nem o arrendamento da terra, ainda estamos pagando o prejuízo”, explica Zanqueta.

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