Sistema FAEP

Paraná “abocanha” mais da metade do crédito do BRDE

O setor produtivo paranaense liderou a contratação de crédito no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) no primeiro semestre. O estado "abocanhou" R$ 398 milhões, 56% dos R$ 710 milhões disponibilizados pela instituição, superando Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A procura das empresas cresceu com as reduções nas taxas de juros, que começaram com os bancos públicos e se estenderam às instituições de fomento. A taxa média para pessoa jurídica foi de 3,44% ao mês (50,06% ao ano) em agosto, segundo a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) – o menor nível desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1999.
Nova ferramenta

Empresa pode simular e pedir empréstimo pela web

Lançado no fim de junho, o novo portal da Fomento Paraná tem uma ferramenta que permite ao empresário simular e solicitar um financiamento sem precisar ir até uma unidade da agência de fomento. Após a simulação, as informações são encaminhadas às gerências especializadas para análise. Desde que o novo portal entrou no ar, foram registradas 315 solicitações de crédito, que somaram R$ 4 milhões em empréstimos. Do total de acessos, 91% foram feitos por pequenas e microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano. A região de Curitiba é a origem de 83% dos pedidos via site.

Para incentivar os investimentos, o governo federal anunciou no fim de agosto um novo corte nos juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A redução já chegou ao BRDE, que atua como repassador de recursos do BNDES. Empresas de todos os portes e segmentos poderão financiar máquinas e equipamentos nacionais em até dez anos com juro anual de 2,5%. Antes, a taxa era de 5,5% para pequenas e médias empresas e de 7,3% para as maiores.

Segundo o gerente de operações do BRDE Paraná, Paulo Stark Júnior, até o fim do ano o banco pretende emprestar cerca de R$ 450 milhões para empresas do estado. Boa parte desses recursos deve ser alocada na agroindústria, que lidera a contratação de crédito para novos investimentos em 2012, com 43% de participação na carteira do BRDE. Na sequência, aparecem o setor de comércio e serviços (25%); a indústria da transformação (20%); e áreas ligadas à infraestrutura (4%). Na lista de setores que mais crescem na carteira do banco despontam os hotéis, supermercados e o agronegócio.

A inadimplência não preocupa: apenas 2,3% das empresas não têm conseguido honrar seus empréstimos com o BRDE.

Fomento Paraná

No primeiro semestre deste ano, a Fomento Paraná, agência ligada ao governo estadual, elevou em 1,9% sua carteira de crédito em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço veio principalmente do salto de 58,5% das operações com o setor privado. Para o diretor de mercado e relações institucionais da Fomento Paraná, Alexandre Teixeira, o empresariado passou a ver no governo um parceiro. "Aumentamos o diálogo e estamos desburocratizando o acesso ao crédito", diz.

A Fomento Paraná também diminuiu a taxa de juros para o crédito do Banco do Empreendedor – a mínima passou de 0,58% para 0,55% ao mês e a máxima, de 1,10% para 1,07%. Para conseguir acessar esses juros, as empresas precisam ter faturamento de R$ 360 mil a R$ 3,6 milhões por ano.

Rede de varejo economizou R$ 400 mil com juro menor

A Rede Condor de supermercados foi uma das primeiras empresas do estado a contratar crédito pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI) já com a nova taxa de juros, de 2,5% ao ano. O dinheiro foi destinado à compra de equipamentos de refrigeração e check out (esteiras dos caixas) para as duas novas lojas da rede no bairro Campo Comprido, em Curitiba, e no município de Pinhais, na região metropolitana, além da substituição de equipamentos em uma unidade de Londrina.

"O financiamento, de R$ 4 milhões, tinha sido aprovado com a taxa antiga, de 5,5%, mas o dinheiro ainda não tinha sido liberado. Por sorte, conseguimos mudar o contrato e acessar a nova taxa", conta o diretor contábil financeiro da Rede Condor, Adailton de Souza Santos. A nova taxa resultou em uma economia de R$ 400 mil.

O valor será pago em cinco anos, com três meses de carência, período em que o contratante quita apenas os juros das parcelas. Em outra ocasião foram contratados R$ 10 milhões para compra de equipamentos, a 5,5% ao ano. "Se a taxa fosse de 2,5%, a economia poderia chegar a cerca de R$ 1 milhão", diz Santos. Antes do início da queda dos juros, a empresa costumava pagar taxas entre 8% e 9% ao mês.

A agroindústria liderou as contratações no estado, com 43% do total emprestado. Queda das taxas de juros atraiu os empresários

O setor produtivo paranaense liderou a contratação de crédito no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) no primeiro semestre. O estado "abocanhou" R$ 398 milhões, 56% dos R$ 710 milhões disponibilizados pela instituição, superando Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A procura das empresas cresceu com as reduções nas taxas de juros, que começaram com os bancos públicos e se estenderam às instituições de fomento. A taxa média para pessoa jurídica foi de 3,44% ao mês (50,06% ao ano) em agosto, segundo a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) – o menor nível desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1999.
Nova ferramenta

Empresa pode simular e pedir empréstimo pela web

Lançado no fim de junho, o novo portal da Fomento Paraná tem uma ferramenta que permite ao empresário simular e solicitar um financiamento sem precisar ir até uma unidade da agência de fomento. Após a simulação, as informações são encaminhadas às gerências especializadas para análise. Desde que o novo portal entrou no ar, foram registradas 315 solicitações de crédito, que somaram R$ 4 milhões em empréstimos. Do total de acessos, 91% foram feitos por pequenas e microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano. A região de Curitiba é a origem de 83% dos pedidos via site.

Para incentivar os investimentos, o governo federal anunciou no fim de agosto um novo corte nos juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A redução já chegou ao BRDE, que atua como repassador de recursos do BNDES. Empresas de todos os portes e segmentos poderão financiar máquinas e equipamentos nacionais em até dez anos com juro anual de 2,5%. Antes, a taxa era de 5,5% para pequenas e médias empresas e de 7,3% para as maiores.

Segundo o gerente de operações do BRDE Paraná, Paulo Stark Júnior, até o fim do ano o banco pretende emprestar cerca de R$ 450 milhões para empresas do estado. Boa parte desses recursos deve ser alocada na agroindústria, que lidera a contratação de crédito para novos investimentos em 2012, com 43% de participação na carteira do BRDE. Na sequência, aparecem o setor de comércio e serviços (25%); a indústria da transformação (20%); e áreas ligadas à infraestrutura (4%). Na lista de setores que mais crescem na carteira do banco despontam os hotéis, supermercados e o agronegócio.

A inadimplência não preocupa: apenas 2,3% das empresas não têm conseguido honrar seus empréstimos com o BRDE.

Fomento Paraná

No primeiro semestre deste ano, a Fomento Paraná, agência ligada ao governo estadual, elevou em 1,9% sua carteira de crédito em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço veio principalmente do salto de 58,5% das operações com o setor privado. Para o diretor de mercado e relações institucionais da Fomento Paraná, Alexandre Teixeira, o empresariado passou a ver no governo um parceiro. "Aumentamos o diálogo e estamos desburocratizando o acesso ao crédito", diz.

A Fomento Paraná também diminuiu a taxa de juros para o crédito do Banco do Empreendedor – a mínima passou de 0,58% para 0,55% ao mês e a máxima, de 1,10% para 1,07%. Para conseguir acessar esses juros, as empresas precisam ter faturamento de R$ 360 mil a R$ 3,6 milhões por ano.

Rede de varejo economizou R$ 400 mil com juro menor

A Rede Condor de supermercados foi uma das primeiras empresas do estado a contratar crédito pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI) já com a nova taxa de juros, de 2,5% ao ano. O dinheiro foi destinado à compra de equipamentos de refrigeração e check out (esteiras dos caixas) para as duas novas lojas da rede no bairro Campo Comprido, em Curitiba, e no município de Pinhais, na região metropolitana, além da substituição de equipamentos em uma unidade de Londrina.

"O financiamento, de R$ 4 milhões, tinha sido aprovado com a taxa antiga, de 5,5%, mas o dinheiro ainda não tinha sido liberado. Por sorte, conseguimos mudar o contrato e acessar a nova taxa", conta o diretor contábil financeiro da Rede Condor, Adailton de Souza Santos. A nova taxa resultou em uma economia de R$ 400 mil.

O valor será pago em cinco anos, com três meses de carência, período em que o contratante quita apenas os juros das parcelas. Em outra ocasião foram contratados R$ 10 milhões para compra de equipamentos, a 5,5% ao ano. "Se a taxa fosse de 2,5%, a economia poderia chegar a cerca de R$ 1 milhão", diz Santos. Antes do início da queda dos juros, a empresa costumava pagar taxas entre 8% e 9% ao mês.


Gazeta do Povo

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