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Trigo: governo deve destinar R$ 150 mi para apoiar comercializa??o

O governo vai liberar R$ 150 milh?es nos pr?ximos dias para garantir a comercializa??o da safra de trigo, que est? sendo colhida nos dois principais estados produtores do pa?s, Rio Grande do Sul e Paran?. A garantia foi dada pelo ministro interino da Agricultura e secret?rio executivo da pasta, Jos? Carlos Vaz, em entrevista exclusiva ? Ag?ncia SAFRAS, durante o XVIII Congresso Internacional do Trigo. ?O or?amento de 2011 j? tem recursos suficientes para apoiar a comercializa??o. Atuaremos atrav?s de pr?mios e tamb?m com aquisi??es diretas. Teremos leil?es de PEP, PROP e tamb?m AGFs?, disse o ministro. Segundo Vaz, a Companhia Nacional j? est? cadastrando armaz?ns e uma portaria neste sentido j? foi publicada. O ministro informou ainda que o Minist?rio da Agricultura e representantes do setor se re?nem ainda esta semana para definir o calend?rio para definir o calend?rio de opera??es. ?As opera??es dever?o ter in?cio assim que este cronograma for definido?, assegurou Vaz. O ministro interino destacou ainda que o titular da pasta, Mendes Ribeiro, j? deixou claro que as portas est?o abertas e que a inten??o ? definir pautas de forma cont?nua com o setor, de forma a ajustar a interven??o do governo na comercializa??o. Na avalia??o de Vaz, a pol?tica agr?cola ainda n?o ? previs?vel para definir a entrada do governo no mercado e que o ideal seria o produtor ter definida na fase inicial do plantio os termos de comercializa??o. ?De qualquer forma, o abastecimento interno est? garantido pelas importa??es?, disse o ministro interino. Em rela??o ? preocupa??o da ind?stria com a entrada de farinha de trigo argentina no mercado brasileiro a pre?os mais competitivos, Vaz afirmou que o minist?rio j? levou a quest?o ? C?mara de Com?rcio Exterior (Camex) e que a quest?o deve ser discutida em breve. Com cerca de 70% da safra colhida, o estado do Paran? comercializou apenas 15% do estimado. No Rio Grande do Sul, a colheita n?o chega a 5%, mas os baixos pre?os praticados, abaixo do m?nimo estabelecido pelo governo, preocupam os produtores locais, que aguardam justamente a entrada do governo para acelerar a comercializa??o. (DP)

Fonte: Safras & Mercado
Por Dylan Della Pasqua, do Rio de Janeiro

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