A conexão entre o Agrinho e os professores faz parte do processo de construção do conhecimento e é algo fundamental para a eficiência dos métodos pedagógicos aplicados no programa. De acordo com a professora e pesquisadora da PUC-PR Lucymara Carpim, que atua como tutora dos cursos de Ensino a Distância (EaD) para formação de professores do Agrinho, existe um trabalho de conexão realizado durante a capacitação para a transposição na prática docente.
“Os professores fazem a leitura dos livros, têm as aulas online e, a partir da junção, fazem a aplicabilidade em sala de aula junto às crianças. Tudo é interligado”, explica.
Nos cursos, os professores são desafiados a pensar em novos recursos e ferramentas que possam auxiliar o trabalho além da sala de aula. “A gente percebe que eles trazem suas metodologias de formação enquanto educadores e começam a ter ideias diferentes para aplicar a proposta metodológica na prática”, acrescenta Lucymara.
A troca entre os pares é um dos pontos importantes da formação, tanto que é incentivada em todo o processo, segundo a docente da PUC-PR e tutora dos cursos EaD do Agrinho Raquel Pasternak Glitz. Dessa forma, o professor compreende que as possibilidades de trabalho são muito maiores do que parecem. “Ele vê que existem metodologias e técnicas que conseguem abranger outros cenários e temas, incluindo a realidade e a vivência dos alunos”, destaca.
Para a pedagoga Katia Ethiénne dos Santos, que atua na coordenação dos cursos EaD da PUC-PR e na tutoria dos cursos do Agrinho, o trabalho colaborativo começa durante a formação do professor que, em sala de aula, estabelece uma parceria com os alunos para produção do conhecimento. “É preciso dar chance para que os alunos tragam o que querem estudar. Eles acham estratégias, com a ajuda do professor, mas que partiram deles. Aí conseguimos um estudante sendo ativo”, observa.
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