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Agro gera pouco mais de 7 mil empregos em julho

Resultado é bem menor que o registrado em junho, mas mantém a tendência de saldo positivo neste ano

A agropecuária brasileira gerou 7,055 mil empregos com carteira assinada no mês de julho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados, na última quarta-feira (9), pelo Ministério do Trabalho. Foi o sexto mês de saldo positivo neste ano, mas a menor diferença mensal entre admissões e demissões. O resultado do mês passado é bem menor que o registrado em junho, quando a agropecuária brasileira tinha contabilizado um saldo positivo de 36.827 vagas formais de trabalho. Ainda assim, supera o saldo positivo de empregos de julho de 2016, que tinha sido de 4.253 empregos.

Apesar do ritmo menor em julho, o Ministério do Trabalho considera que a Agropecuária manteve a tendência de saldo positivo de empregos formais. Dos sete meses do ano, em apenas um (fevereiro), as demissões ocorreram em maior número que as contratações. “A Agropecuária também segue gerando empregos formais, com a criação de 7.055 postos a mais em julho, principalmente por causa da cana-de-açúcar e do café”, resumiu a nota divulgada pelo Ministério do Trabalho.

Na soma de todos os setores analisados pelo Ministério do Trabalho, o Brasil encerrou o mês de julho com um saldo positivo de 35,9 mil vagas formais de trabalho. No mês passado, foram 1,167 milhão de admissões e 1,131 milhão de demissões. Além da Agropecuária, tiveram saldo positivo os serviços (7.714 vagas), comércio (10.156) e construção civil (724 vagas). O melhor desempenho foi o da indústria de transformação, que liderou a geração de empregos formais no mês passado, com 12,594 mil. Um dos destaques deste segmento foi a indústria alimentícia, que contabilizou um saldo de 7.995 contratações em julho.

Para o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o resultado do Caged de julho aponta para uma recuperação da atividade econômica. Ele menciona como fatores positivos o aumento do nível de empregos em setores como a construção civil e a indústria automobilística. “São dois setores cuja produção está fortemente associada a contratação de financiamento e não apenas a fatores sazonais, como a da Agropecuária, por exemplo, que até o momento vinha liderando a geração de empregos ao longo do primeiro semestre do ano”, disse o ministro, conforme divulgado pelo Ministério.

Fonte: Revista Globo Rural

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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