André AmorimA maratona de inovação Agrohackathon chega à quarta edição em um movimento de expansão. A edição 2023 de um dos eventos de tecnologia para o agronegócio mais importantes do Brasil, além de Curitiba e Assis Chateaubriand, na região Oeste (como ocorreu em 2022), também terá como sedes Ibiporã, no Norte, e Pato Branco, no Sudoeste. O período de inscrição será de 1º de julho até 2 de agosto. Os encontros presenciais ocorrerão simultaneamente nas quatro cidades, nos dias 2 e 3 de setembro. O resultado final será divulgado em um evento estadual, no dia 20 de setembro, em Curitiba.
Para essa edição, a coordenação da maratona definiu o tema “Monitoramento da Propriedade Rural” para as dinâmicas. “Estamos entusiasmados com a possibilidade de os participantes desse mutirão da tecnologia encontrarem soluções para os gargalos do agronegócio. O investimento em inovação tem sido nosso caminho nas últimas décadas. Por isso, sempre vamos apoiar uma iniciativa que tem essa missão em seu DNA”, pontua Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, entidade correalizadora da iniciativa.
Desde a primeira edição, a entidade tem contribuído para mobilizar possíveis apoiadores do Agrohackathon no entorno das cidades-sede. Além disso, a organização envolveu sindicatos rurais e suas regionais para promover o engajamento de estudantes com as novas tecnologias. “Esse evento é uma oportunidade para que ideias virem negócios e oportunidades aos jovens do Paraná. Por isso temos mobilizado esforços no sentido de engajar mais participantes”, enfatiza a gerente do Departamento de Tecnologia da Informação (Deti) do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ieda Donada.
Além do envolvimento na parte de mobilização e viabilização tecnológica, o Sistema FAEP/SENAR-PR também disponibiliza seu corpo técnico para auxiliar os participantes do Agrohackathon. Assim como nas edições anteriores, os técnicos da entidade, durante os dias 2 e 3 de setembro, serão os mentores dos estudantes.
“Teremos uma equipe multidisciplinar capaz de subsidiar os participantes a pensarem e concretizarem soluções das mais diversas áreas do agronegócio”, antecipa Jefrey Albers, coordenador do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR. “Nossos técnicos estarão à disposição para tirar dúvidas e contribuir com as soluções idealizadas dentro da maratona tecnológica”, complementa Débora Grimm, diretora técnica da entidade.
Atitude inovadora
A dinâmica operacional do Agrohackathon tem se transformado ao longo dos anos. Além de ampliar o número de cidades-sede, em 2023, os vencedores terão uma espécie de incubação das suas ideias no pós-evento. A proposta é aumentar as possibilidades dos projetos vencedores se tornarem empresas e disponibilizarem soluções ao meio rural.
Os eventos presenciais, vão definir dois finalistas por região. Os vencedores regionais terão 15 dias de mentoria para, então, participarem do encontro estadual, de forma online.
Para o coordenador do Agrohackathon, Gilson Martins, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o principal objetivo do evento é promover uma atitude inovadora entre os participantes. “Entre as lições que temos aprendido nessa jornada é que uma virada de chave se faz necessária. Quem participa, começa a trabalhar de uma maneira que consegue gerar valor, resolver problemas em cima de ideias, independentemente da função que você assume”, avalia.
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