A FAEP encaminhou ofício no dia 03 de julho aos Ministérios: da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Desenvolvimento Agrário; Casa Civil; Planejamento e Fazenda solicitando que os preços mínimos descritos na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) sejam ajustados em relação aos custos de produção vigentes. No documento, o presidente da Faep, Ágide Meneguette defende que os preços mínimos coerentes com os custos de produção são fundamentais para garantir ao produtor a continuidade na atividade quando a comercialização é lenta e com preços abaixo dos praticados na PGPM.
"O Plano Agrícola e Pecuário da safra 2013/14 trouxe modificações positivas para o setor agropecuário criando novas linhas de crédito para atender às necessidades dos produtores, ampliando os recursos disponibilizados com taxas de juros mais acessíveis. Mas a PGPM é também um mecanismo que contribui no longo prazo para maior oferta de alimentos e redução dos índices inflacionários".
O ofício mostra que a variação acumulada de 38% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no período de 2007 a 2013 foi muito menor que a elevação dos custos para produzir alimentos. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) registrou variação média de 54% no mesmo período para soja, milho, trigo e feijão. Contribuíram para elevação dos custos de produção no campo a elevação das despesas com fertilizantes, defensivos, mão de obra, sementes, entre outros itens (veja quadro).
"Os atuais preços mínimos não refletem o custo atual de produção calculado pela Conab e não permitem aos produtores visualizar uma política de garantia de preços adequada. Por isso, solicitamos para arroz, milho, trigo e café, o ajuste dos preços mínimos coerentes com os valores do custo de produção calculado pela Conab", finaliza o presidente da FAEP.
Fonte: Comunicação Social Sistema FAEP
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