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A alternativa inteligente

Os bons resultados alcançados nas lavouras com o controle biológico de pragas

O técnico agrícola Luiz Carlos Blaka
O técnico agrícola Luiz Carlos Blaka

Existem bons exemplos que demonstram como o produtor rural é um bom zelador do meio ambiente. Um deles é a utilização, há 40 anos no Brasil, do controle biológico, ou o uso de produtos com agentes biológicos (insetos) e microbiológicos (bactérias, fungos e vírus) no controle de doenças e pragas nas lavouras.

Atualmente o mercado brasileiro de produtos biológicos movimenta por ano R$ 200 milhões, o que representa apenas 1% do mercado de defensivos agrícolas. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estima que nós próximos 10 anos o mercado de biológicos no Brasil seja de 15%.

No Brasil atuam 22 empresas com 60 produtos biológicos registrados para controle de pragas, o que representa 5% dos produtos registrados no País. Os números são da Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio). Em algumas regiões da Europa, como o Sul da Espanha, ppor exemplo, o uso desses defensivos chega a 40% em relação aos defensivos químicos.

A publicação do ato nº 6, pelo Mapa, no dia 23 de janeiro desse ano, pode impulsionar o mercado de biológicos no Brasil. A avaliação é do presidente da ABCBio, Gustavo Herrmann. “Na prática essa publicação permite que o produtor rural utilize um defensivo biológico, que antes era utilizado apenas para uma cultura, em outras culturas que estejam sendo atacadas pela mesma praga, fungo ou inseto”, afirma.

Essa alteração nos rótulos e bulas dos produtos biológicos foi provocada a partir de uma solicitação da ABCBio, que encomendou um estudo científico à Embrapa sobre o uso dos produtos biológicos. “A conclusão do estudo apontou que os produtos biológicos não tem interação com a planta e apenas com a praga e por isso não são tóxicos”, completa.

Herrmann aponta também outra possibilidade para o uso dos produtos biológicos o manejo de resistência à aplicação. “Quando um produtor usa seguidamente um defensivo químico na lavoura acaba criando uma resistência daquela praga ao defensivo. Ele pode aplicar esse defensivo químico junto com um biológico e promover um equilíbrio no campo”, explica.

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