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Banda estreita

As dificuldades do acesso à Internet no meio rural

“Queremos internet de alta velocidade para todos os brasileiros, sejam eles do campo ou das cidades, morem em bairros ricos ou nas periferias, cidades grande ou pequenas”. Dilma Rousseff no programa “Conversa com a Presidenta” em 04 de maio de 2011, uma quarta-feira, ao anunciar o Plano Nacional de Banda Larga(PNBL).Os planos do governo para massificar a Internet, incluía oferecer internet em larga escala por R$ 35,00. “Com esse valor, o Plano levará acesso à internet a 70% da população brasileira”, com pletou a presidente. Ou seja, “todos os brasileiros” não era exatamente isso. O projeto tinha também como meta reconhecer a banda larga como um serviço essencial, assim como a água, energia elétrica e saneamento básico, “como aconteceu na Finlândia”. Quem tiver a curiosidade de consultar o site do Ministério das Comunicações (MC) constatará que os 399 municípios paranaenses “tem acesso à banda larga popular a um custo de R$ 35,00/mês”, informação confirmada pela assessoria de imprensa do Ministério. O Ministério (MC) considera meta cumprida o contrato assinado entre o órgão e as concessionárias que oferecem o serviço no Estado. “Caso o usuário não consiga o acesso deve procurar a Anatel”.

Em entrevista concedida à TV UOL o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, declarou no início de 2011 que até abril daquele ano, a intenção do governo era ter um pacote básico de internet com velocidade de 500 KB a um custo mensal de R$ 35,00. Naquele ano (fev/2011), segundo Bernardo “ menos de 50% dos usuários tinham um velocidade de acesso menor que 256 KB. Vai dar para chegar até 2014 com déficit zero”. Esse cenário seria muito melhor se o governo federal utilizasse os R$ 70 bilhões capturados, (entre 2001 e 2013), de cada usuário de telefonia ou outros serviços de comunicação em suas contas (veja entrevista na pg 25 ). As opções disponíveis no mercado paranaense de acesso à internet de banda larga na área urbana são: acesso via operadoras de telefonia, via rádio com serviço prestado por empresas menores (Provedores); via cabo com operadoras de TV à cabo, e, menos utilizada devido ao elevado custo à internet via fibra ótica. Na área rural as opções são: sinal via satélite ou via rádio.

O Paraná é o único Estado brasileiro em que todos os seus municípios possuem fibra ótica de 25 mil quilômetros que transporta sinais da Internet. É a rede da Copel. Mas a infraestrutura com fibra ótica só se justifica se houver demanda. “Na área rural o investimento tecnológico é muito alto e se contrapõe ao pequeno número de usuários em relação às grandes áreas geográficas”, afirma o engenheiro civil e Mestre na área de Informática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFR), Wilson Bogado.

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