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Brasil e Colômbia pedem ação contra preço baixo

Governos dos principais países produtores de café arábica têm recebido cada vez mais pressão para ajudarem os agricultores em meio a uma queda dos preços abaixo dos custos de produção, com os produtores brasileiros realizando protestos ontem e com colombianos ameaçando realizar uma greve.

Produtores de Três Pontas, em Minas Gerais, realizaram marcha pedindo ajuda estatal depois que os preços do café caíram pela metade no espaço de dois anos.

"Estamos em uma crise sem precedentes", disse Eduardo Chaves, de 43 anos, produtor de café de Três Pontas, após agricultores atearem fogo em um lote de café e bloquearem vias na região. "Queremos que outras cidades façam o mesmo para que a nossa voz seja ouvida."

Cafeicultores da Colômbia estão ameaçando nova paralisação em agosto – a segunda desde fevereiro – por insatisfação com a forma como novo subsídio para o café está sendo distribuído no país. Enquanto isso, o setor agrícola inteiro do país está pedindo mais ajuda contra preços baixos e importações baratas resultantes de acordos de livre-comércio.

A queda constante das cotações do arábica alimenta a revolta dos produtores. Os preços agora pairam perto do mínimo de quatro anos, de 1,17 dólar por libra-peso, registrado em julho de 2009, com os estoques globais mais elevados em cinco anos, que podem ser aumentados com mais uma grande safra sendo colhida no Brasil este ano. "Este mercado atual está ferindo muito os produtores", disse John Wolthers, da exportadora brasileira Comexim. "Isso pode aparecer na próxima safra devido ao menor uso de fertilizantes e à falta de incentivos para cultivar o café."

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