Cafeicultores de Monte Santo de Minas se uniram para compraruma colheitadeira. A máquina está ajudando a driblar um problema queatormentava os agricultores: a falta de mão-de-obra para trabalhar naslavouras.
Mãos ágeis para apanhar o café. Na lavoura em Monte Santo de Minas acolheita é toda manual. O manejo dos grãos exige habilidade. Nem sempre é umatarefa fácil.
Para o cafeicultor, há dificuldade em encontrar mão-de-obrapara a colheita. "Tem muito pessoal do Norte que faz o trabalho e não ésuficiente. A gente tem de estar sempre pegando os vizinhos que acabam ascolheitas e ajudam a gente a terminar", contou o agricultor Oduvaldo AparecidoLopes.
Foi pensando nestas dificuldades que os produtores de MonteSanto de Minas criaram uma associação em março deste ano. Eles fizeram ofinanciamento e compraram uma máquina colheitadeira de mais de R$ 500 mil. Aideia partiu de um grupo de produtores da comunidade rural da Lagoa.
"Juntando 36 associados fica muito mais forte. Graças aDeus, estamos com o fruto disso", comemorou Amarildo José de Araújo,vice-presidente da associação.
Com a máquina o seu Amarildo espera economizar R$ 10 mil dacolheita em comparação ao ano passado, quando o café foi colhido manualmente.Como a colheitadeira tem de atender a todos os produtores, a ordem é definidaatravés de sorteio.
"Isso mostra que juntando os pequenos cria escala paratornar-se grande e poder disputar o mercado de café em condições vantajosas,como se fosse um grande produtor", disse Carlos Paulino, presidente da Cooxupé.
Cada um dos 36 produtores da associação paga R$ 2 mil porano pelo financiamento da colheitadeira.
Fonte: Globo Rural
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