Sistema FAEP

Campeãs da educação

Veja quais são experiências pedagógicas premiadas nesta edição do Concurso Agrinho

Neste ano, o Programa Agrinho inovou mais uma vez. Além da competição tradicional, que avalia desenhos e redações dos alunos e experiências pedagógicas desenvolvidas pelos docentes junto aos jovens, tivemos também o Agrinho Solos, que avaliou as propostas desenvolvidas dentro da temática da conservação de solos.

As vencedoras na categoria Experiências Pedagógicas das redes pública, particular e da categoria Agrinho Solos só são conhecidas no último momento da festa, quando cada uma das seis premiadas recebe um carro zero quilômetro.

Veja quais as experiências vencedoras:

AGRINHO SOLOS

Professora Flávia Corina Vitkoski
Ponta Grossa – Escola Municipal Dr. José Pinto Rosas
O mesmo ser humano que contamina o meio ambiente também pode ser o agente da transformação e conservação. Como viver em harmonia com a natureza sem abrir mão da produção de alimentos? Essas questões estão inseridas no projeto desenvolvido junto a 27 alunos do 5º ano do ensino fundamental.
Após uma roda de conversas, alunos professora e comunidade identificaram situações de degradação do solo e poluição do meio ambiente na região. Foram articuladas então ações de sensibilização para difundir a necessidade de preservar nossos recursos naturais.
Além de aprender os processos de formação do solo e entender como a ação do homem pode interferir neste processo, foram realizadas diversas ações, como a produção de uma horta e a limpeza de uma nascente na região.

REDE PARTICULAR

1º LUGAR – Professora Janaina Alves de Góis Santos
Itaguajé – Escola Rafael Costa da Rocha / APAE
“Bolagrinhas: Quem são elas? De onde vem?” é o título do projeto desenvolvido junto a alunos portadores de necessidade especiais. As “bolagrinhas” são bolachas produzidas pelos participantes no âmbito do programa Agrinho, resultado de uma sequência didática que envolveu diversas atividades, como leitura, visitas a campo, vídeos e outras. Para fabricar as bolachas feitas com nata, os alunos aprenderam mais sobre a produção de leite, fazendo a conexão do campo com a cidade.
O objetivo era provar para as famílias e para a comunidade que estes alunos eram capazes de serem introduzidos no mercado de trabalho e de obter renda. Assim, além e trabalharem os conteúdos didáticos, eles se sentirem valorizados.

REDE PÚBLICA

1º LUGAR – Professora Fabiani Nichelle Rossatto
Chopinzinho – Escola rural municipal Visão do Futuro.
Partindo da certeza de que a base de uma boa educação é o contato e a participação da família, o projeto “Nosso Mundo Encantado”, envolveu os familiares dos alunos durante as atividades, recuperando antigas brincadeiras que reforçam o contato do homem com a natureza. O ponto de partida foi a necessidade de combater o êxodo rural na região, para isso trabalharam o imaginário infantil, que faz do campo um verdadeiro mundo encantado, dos pequenos milagres cotidianos da natureza. Crianças ricas ou pobres, todas vivem a mesma experiência neste mundo encantado.
Através desse processo, trabalharam a preservação ambiental, a importância de uma alimentação saudável, a origem dos alimentos e as relações que existe, entre os meios rural e urbano, onde um depende do outro.

2º LUGAR – Professora Bruna Marques Duarte
Nova Esperança – Escola Estadual do Campo Barão de Lucena
Com objetivo de resgatar a memória da sericicultura (produção de seda), que já foi bastante importante na região e aproximar os jovens da realidade do meio rural, o projeto “Tecendo os Caminhos da Seda”, promoveu uma imersão dos alunos nesta atividade.
Os alunos do 8º ano descobriram a importância da cultura para a cidade, que já foi conhecida como “capital da seda”. Os jovens aprenderam as técnicas empregadas na produção e puderam constatar que, com os avanços tecnológicos, a vida do produtor melhorou muito e que a atividade é viável economicamente. Com isso a sericicultura passou a ser uma alternativa interessante para a permanência dos jovens no campo, valorizando a atividade rural e afastando o fantasma do êxodo rural.

3º LUGAR – Professora Graciele Cristiane Rambo
Marechal Cândido Rondon – Escola Municipal Bento Munhoz da Rocha
Uma série de ações interdisciplinares envolveu três níveis de ações no projeto “Alimentação Saudável: Curta e Compartilhe dessa ideia”, a sala de aula, a escola e a comunidade ao redor. Esse trabalho partiu da necessidade de conscientizar as crianças da importância de uma alimentação saudável. A partir daí elas foram em busca de informações sobre a merenda que consumiam no lanche. Foram conhecer uma propriedade que fornecia alimentos para a escola e os detalhes do plantio de hortaliças para uma futura horta que foi instalada na escola.
Cada aluno tornou-se um multiplicador desses conhecimentos. Através de um concurso, criaram o Supervitamina, o super-herói da boa alimentação.

4º LUGAR – Professora Aparecida Dias
Terra Boa – Escola Municipal Monteiro Lobato
A leitura foi a chave para acessar os alunos do 4º e 5º ano. Ao identificar o interesse dos jovens pelos livros a professora decidiu fazer um projeto com eles, fortalecendo o espírito de confiança e resgatando os valores dos produtores rurais do município. Surgiu o projeto “Zona rural: Lá tem, de lá vem”, que teve como objetivo estudar as etapas necessárias para que o alimento chegue até a nossa mesa. Foram escolhidos milho e o açúcar, duas das principais culturas da região.
Os jovens visitaram lavouras para conhecer o processo agrícola e também empresas, onde puderam ver o processamento destes produtos até se transformarem em salgadinhos e doces. A iniciativa repercutiu de forma positiva no comportamento dos alunos.

Imprensa

Composto por jornalistas e diagramadores, o Departamento de Comunicação do Sistema FAEP desenvolve a divulgação das ações da entidade. Entre suas tarefas, uma é o relacionamento com a imprensa, incluindo a do setor agropecuário e também os veículos

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