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Ciência confirma que transgênicos são seguros para alimentação

No dia mundial da alimentação, o Conselho de Informações sobre Biotecnologia compartilha estudo revelando que organismos geneticamente modificados não afetam a saúde

No mês em que se comemora o dia mundial da alimentação (16 de outubro), a revista científica Journal of Animal Science disponibiliza o mais completo estudo sobre o impacto de organismos geneticamente modificados (OGMs) na alimentação animal. Conduzida pela geneticista da Universidade da Califórnia-Davis, Alison Van Eenennaam, a pesquisa analisou 29 anos de produção pecuária e colheu dados sobre a saúde dos animais antes e depois da introdução dos transgênicos. As informações incluem também períodos anteriores e posteriores ao abate. A conclusão do estudo é que a alimentação transgênica equivale a sem transgênicos e não há evidências de reações adversas associadas aos produtos geneticamente modificados (GMs).

A amostragem é formada por mais de 100 bilhões de animais e incluiu o período pré-1996, quando a alimentação era 100% composta por não transgênicos, e depois dessa data, quando atingiu quase 90% de ração GM. Além da equivalência entre a alimentação com e sem transgênicos, principal conclusão do estudo, a publicação também mostra que não existem diferenças na qualidade nutricional da carne, leite ou de outros produtos derivados de animais alimentados com ração contendo ingredientes GMs.

A pesquisa confirma a segurança dos OGMs para a saúde humana, animal e para a conservação do meio ambiente. ?Os transgênicos disponíveis no mercado são submetidos a rigorosas análises toxicológicas, alergênicas, nutricionais e ambientais e só depois disso são aprovados para cultivo e consumo?, lembra Adriana Brondani, diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB). Essas avaliações de segurança seguem padrões internacionais definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), entidades que já manifestaram apoio aos OGMs.

Sobre o CIB

O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), criado no Brasil em 2001, é uma organização não governamental sem fins lucrativos, cuja missão é atuar na difusão de informações técnico-científicas sobre biotecnologia e suas aplicações na construção de uma sociedade sustentável.

Fonte: Agregario

André Amorim

Jornalista desde 2002 com passagem por blog, jornal impresso, revistas, e assessoria política e institucional. Desde 2013 acompanhando de perto o agronegócio paranaense, mais recentemente como host habitual do podcast Boletim no Rádio.

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