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Conab subdimensiona recursos de AGF para feijão carioca do Paraná

Mais uma do governo federal

A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) informou em 21/05, que estão disponíveis R$ 20 milhões em recursos para apoiar a comercialização de feijão carioca em todo o Brasil por meio de Aquisições do Governo Federal (AGF). No Paraná, os preços médios recebidos pelos produtores estão cotados a R$ 74,33 por saca segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Em municípios paranaenses em que o percentual colhido da segunda safra é maior, os preços médios já atingiram R$ 60,00 por saca para um custo de produção de R$104,77, conforme a Conab.

A maioria dos produtores de feijão está em pequenas e médias propriedades e necessita de estímulos para dar continuidade ao plantio de outras safras, contribuindo para a redução da inflação, considerando que o feijão é um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros, logo com grande importância para a segurança alimentar do país.
Desta forma, a necessidade do apoio à comercialização é urgente, mas precisa ser realizada oportunamente e com volume adequado nos meses de junho, julho e subsequentes, se necessário.

No entanto, o volume de recursos alocados pelo governo federal de R$ 20 milhões já está subdimensionado e atenderá poucos agricultores no Brasil. Esses recursos devem contribuir para aquisição de apenas 210 mil sacas ou 12,6 mil toneladas em todo o país, embora a produção nacional da segunda safra deva totalizar com 1,4 milhão de toneladas. O Paraná, maior estado produtor, representa 25% da produção nacional e a segunda safra será de 473,9 mil toneladas de acordo com Conab, das quais 60% é feijão carioca.

Há informações de mercado que apenas R$ 2 milhões serão destinados ao Paraná, equivalente a um apoio de 21 mil sacas ou 1,26 mil toneladas, o que representada 0,25% da produção de 284 mil toneladas de feijão carioca no estado nessa segunda safra. Esse pequeno volume não viabiliza a operação nos armazéns. Ou ainda, esse valor (R$ 2 milhões) significa meros 10% do valor anunciado pela Conab (R$ 20 milhões), ínfimo e incompatível para quem planta e colhe 25% do feijão nacional. Por isso, o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, está solicitando à Conab, a revisão da distribuição desses recursos e ampliação para o Paraná.

 

 

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