“As previsões para a economia brasileira não são boas, o dólar continuará e as taxas de juros continuaram aumentando. A conta de oito anos do governo lula e quatro anos do governo Dilma chegou e nós vamos ter que pagar. Por isso o produtor rural tem que ser cauteloso e buscar novas formas de diversificar sua atividade para encontrar outras formas de gerar renda na propriedade”, foi com essa análise que o presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette, abriu a reunião da Comissão Técnica de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Federação na segunda-feira (15/06).
Em seguida o economista e coordenador do Departamento Técnico e Econômico (DTE) da FAEP, Pedro Loyola, comentou o corte do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), André Nassar, dos recursos do seguro rural ao plantio do milho safrinha. Apesar de todos os esforços da FAEP de alertar o governo federal sobre a importância e necessidade do seguro rural para os produtores.
Em relação a venda casada de produtos financeiros aos produtores que contraem financiamentos nos bancos, o economista explicou que um grande passo foi dado durante um encontro entre a Frente Parlamentar da Agricultura do Congresso, o Banco Central e representantes de vários bancos privados e instituições que defendem os produtores rurais.
“O Banco Central se prontificou a investigar com mais veemência as denúncias encaminhadas e não será necessário repassar os nomes dos produtores que se sentiram achacados pelos gerentes. Basta encaminhar o número de casos e a agência que o BC fará a investigação. Recentemente um exemplo disso no Rio Grande do Sul teve um final feliz”.
Loyola contou ainda que o Banco do Brasil divulgou, na última semana, que o produto financeiro Título de Capitalização, não poderá ser incluído nas metas de vendas dos gerentes.
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