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De pai para filhos

Histórias de sucessão familiar bem sucedidas

O perfil do jovem nascido no campo mudou, hoje não é mais possível afirmar com certeza que seu futuro será a continuidade do legado dos pais. Essa incerteza provoca uma grande preocupação entre os produtores rurais quando envolve a sucessão da propriedade rural. Afinal, o que fazer nesse momento para manter o negócio familiar no campo? O Boletim Informativo da FAEP foi buscar respostas para a questão e constatou que passar o controle da fazenda para os filhos nem sempre é tarefa fácil. Mas, se feita de forma adequada, a sucessão empresarial pode representar um forte ganho para todos.

Os irmãos Gregio, como são conhecidos na região de Boa Ventura de São Roque, a 62 quilômetros de Guarapuava, trabalham em sociedade e a sucessão dos negócios já está na terceira geração. Paulo, 57 anos, Carlos, 55 anos, e Flávio, 38 anos, comandam o cultivo de soja, milho, trigo e aveia, a criação de bovinos e suínos, além das plantações de erva-mate e pinus nas propriedades em Campo Mourão, Laranjal, Pitanga, Palmital e Boa Ventura do São Roque. O time na fazenda foi reforçado com o engenheiro-agrônomo Fernando José, 29 anos, filho de Paulo, e o médico-veterinário Josiel, 26 anos, filho de Carlos.  “Estamos tranquilos porque nossos filhos vão dar continuidade aos nossos negócios. Nós largamos a corda, mas de vez em quando a puxamos de novo”, brinca Carlos, quando se refere ao trabalho dos jovens.

Entre as atividades nas propriedades, Fernando é o responsável pela parte que envolve a agricultura e há quatro anos introduziu a tecnologia da Agricultura de Precisão. “Quando você trabalha em sociedade tem que fazer a coisa certa e conquistar a confiança dos patriarcas. Mostrar que a gente sabe o que está fazendo”, relata o engenheiro-agrônomo. Formado em 2007, Fernando chegou a trabalhar fora da propriedade durante dois anos, mas enxergou uma oportunidade nos negócios da família. Enquanto ele cuida das lavouras, Josiel toma conta da cria, recria e engorda de bois em sistema de confinamento e controla a folha de pagamento dos funcionários. Diferente de Fernando, ele se formou em veterinária há quatro anos e já começou a trabalhar com a família. “No começo foi mais difícil, mas a gente vai trabalhando do jeito deles. Há harmonia entre os dois lados”, comenta Josiel.

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