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Desempenho do frango vivo em julho de 2013

Para produtores, players e analistas, o mercado do frango (vivo e abatido) vem registrando indefinição que preocupa. Porém, considerando as anomalias do mês – período de férias e, portanto, de menor demanda; inesperada onda de frio que afetou o consumo dentro e fora do lar – julho transcorreu de forma positiva, ou seja, sem resultados excepcionais, mas também sem nenhuma ocorrência negativa maior.

É verdade que após uma primeira quinzena de ofertas extremamente ajustadas, na qual inclusive se obteve um reajuste (o único do mês) para o frango vivo, o mercado tornou-se preocupantemente calmo. Mas isso apenas refletiu as condições do mercado global (menor movimentação do consumidor e da própria economia), não se traduzindo em aumento da oferta que, aparentemente, foi até menor que a registrada no mês de junho.

Aliás, não fosse assim, o frango vivo não teria alcançado, em julho, valor médio 12,78% superior ao do mês anterior, ao mesmo tempo em que voltou a apresentar o melhor resultado nominal dos últimos quatro meses, ou seja, desde o mês de abril. Mas isso significa, claro, que continua perdendo para o bom desempenho do primeiro trimestre do ano, período em que obteve cotação média quase um terço maior que a de julho passado.

Se, porém, esse é um aspecto negativo, outro aspecto positivo está no fato de a cotação do mês ter sido 14,62% superior à de julho do ano passado, apresentando um índice de evolução bem melhor que a dos dois meses anteriores, quando a evolução anual ficou aquém da inflação acumulada em 12 meses.

De toda forma, o preço médio alcançado no ano (agora, em sete meses) vai, embora lentamente, caindo e se aproximando cada vez mais da média registrada em 2012. No primeiro trimestre de 2013, por exemplo, alcançava valor médio 36% superior ao dos doze meses de 2012; já no encerramento do primeiro semestre esse índice havia recuado para 14,5%. Agora, entre janeiro e julho, o frango vivo registra valor médio (R$2,34/kg) apenas 12,7% superior à média do ano passado.
Nos próximos meses (como sugere outra matéria do AviSite deste 1º de agosto) essa diferença tende a se reduzir ainda mais. Mas sem que isso implique em prejuízo para o setor produtivo, pois os custos agora são acentuadamente menores.

Fonte: Avisite (http://www.avisite.com.br/noticias/index.php?codnoticia=14390) – 01/08/2013

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