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Feijão segue com preços altos no país

Os produtores brasileiros de feijão estão às voltas com a segunda safra da cultura, que começou em janeiro e vai até maio, e já sabe que o produto que será colhido segue a toada de preços elevados para o consumidor.

Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente a fevereiro e divulgado na semana passada, o feijão preto foi o que mais subiu (14,4%) de um mês para o outro dentro da categoria de alimentos – que engloba carnes, vegetais, grãos, café e açúcar.

O resultado consolidado do índice que também mede transportes, combustíveis, eletrodomésticos, vestuários, habitação, saúde e cuidados pessoais, entre outros, foi de 0,45%, abaixo da taxa de 0,56% registrada em janeiro.

O preço da saca (60 quilos) de feijão preto não tem decepcionado os agricultores do Sul do país neste primeiro bimestre, conforme a consultoria Safras & Mercado. No Rio Grande do Sul, ela saltou de R$ 77,63 em janeiro para R$ 83,67 em fevereiro. No Paraná, saiu de R$ 86,04 para R$ 93,06. Em Santa Catarina, pulou de R$ 72,46 para R$ 96,74. Em São Paulo, o preço sofreu uma ligeira queda, de R$ 117,16 para R$ 112,63.

Já variedade carioca teve alta de 0,61% (R$ 148 a saca), no Paraná em fevereiro. Em São Paulo, o salto foi de 1,81% (R$ 141), e na Bahia, de 5,29% (R$ 179).

Segundo a Safras & Mercado, o feijão carioca nota 9 (considerado o de melhor qualidade e o preferido do consumidor) teve alta de 40,74% nos dois primeiros meses do ano. A saca foi cotada em R$ 177,84, em fevereiro.

Os preços mais elevados podem ser explicados pela redução de 10,4% do plantio da primeira safra -perto de 1,2 milhão de hectares, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A lavoura diminuiu porque o produtor rural fez opção pelo milho e pela soja, por conta do excesso de chuva em São Paulo e pela estiagem que afetou drasticamente o Sul do país.

O consumo diário per capita de diferentes tipos de feijões no Brasil é de 182,9 gramas – equivalente a pouco mais que uma concha e meia por dia. Isso coloca a planta da família das fabaceae em segundo lugar na preferência nacional, atrás do café (215, 1 gramas) e à frente do arroz (160, 3 gramas), de acordo com dados de 2011 do IBGE.

Fonte: Valor Econômico

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