Nesta terça-feira (5), após o feriado do “Independence Day”, na Bolsa de Chicago, o mercado das commodities (soja e milho) reagiu aos fatores fundamentais de oferta e demanda mundial.
No caso do milho, a reação nas exportações norte-americanas e sinalização de vendas para a China deram impulso às cotações. Os futuros para julho/11 foram negociados com alta de US$ 0,93/saca, cotados a US$ 16,07 por saca (R$ 25,13/saca). Já os futuros para setembro/11 fecharam a US$ 14,78/saca (R$ 23,12/saca).
O mercado da soja além de sustentado pelos fatores fundamentais, teve suporte do mercado do milho. Os futuros para julho/11 fecharam com alta de US$ 0,22/saca, cotados a US$ 29,37/saca (R$ 45,93/saca). Os contratos para agosto/11 foram negociados a US$ 29,15/saca (R$ 45,59/saca).
Quanto ao trigo, os futuros julho/11 fecharam estáveis aos preços da sexta-feira (01) de US$ 12,90/saca (R$ 20,80 por saca).
No mercado doméstico, de acordo com dados da SEAB, os preços médios da soja estão em linha com a alta de Chicago; a média diária foi de R$ 39,75/saca, uma elevação de R$ 0,16/saca relativamente à segunda-feira (R$ 39,59/saca). Para o milho, os preços reagem aos efeitos das geadas. Conforme dados divulgados ontem pela SEAB, a quebra de safra no Paraná deverá atingir 35% da estimativa. Com isso, as ofertas são reduzidas e a qualidade do milho tende a ser baixa. O preço médio diário foi de R$ 23,73/saca.
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