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Modelo austríaco utiliza resíduos para produção de biogás

Legislação local premia a geração de energia verde, remunerando de forma diferenciada a produção proveniente de fontes renováveis

“Quando se desliga a energia verde, se promove a energia nuclear.” A frase estampada em um biodigestor da empresa Energie Versorgung Margarethen (EVM), localizada na cidade de Margarethen am Moos, a 40 quilômetros de Viena, traduz bem a estratégia adotada na Áustria para tornar sua matriz energética cada vez mais limpa e sustentável. Atualmente, 75% da energia vêm de fontes renováveis, principalmente eólica e hidrelétrica. Assim como na Alemanha, primeiro país visitado pela delegação paranaense, reduzir a dependência de fontes poluentes é uma prioridade no país europeu.

Uma das iniciativas de maior expressão nesse sentido é a EVM, considerada a maior usina de biogás da Áustria, com uma produção diária de 30 mil metros cúbicos de biogás. Diferente das plantas visitadas por produtores e lideranças rurais paranaenses na Alemanha, ela utiliza exclusivamente resíduos para a produção do combustível, como hortaliças impróprias para consumo e dejetos de cavalos.

Além da fonte de matéria-prima para geração de energia, o modelo de negócio adotado pela EVM chama a atenção pelo foco na produção de biometano, que é injetado na rede estatal de distribuição de gás. O biogás é filtrado e transformado em biometano, combustível semelhante ao gás natural. A legislação austríaca exige um nível de pureza do biometano de 90%. No Brasil essa exigência é de 96,5%.

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Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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