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O segredo também está no pasto

Manejo adequado, adubação e o tipo de pastagem são garantia de sucesso

A boa alimentação e a nutrição adequada são dois itens fundamentais para o sucesso da pecuária. Assim, a escolha das variedades de capins, na época da formação das pastagens, é imprescindível para o êxito de toda a atividade. Por isso, o produtor deve ficar de olho na hora de escolher o tipo de forragem, em especial quando se trata de boa adaptação ao meio ambiente e principalmente ao clima.

Um dos pontos mais importantes nesta tomada de decisões é a escolha da espécie ou cultivar a ser plantada. Para isso, é preciso considerar as condições de clima (temperatura e quantidade de chuvas), terreno e tipo de solo, histórico da área em relação à ocorrência de pragas, plantas invasoras, e determinação das características químicas e físicas do solo. Também deve considerar a produtividade, o nível tecnológico como, por exemplo, adubação e manejo da pastagem, e o tipo de produção a serem adotados na propriedade.

A escolha deve levar em consideração as características de cada uma no que se refere à exigência em fertilidade de solo, tolerância a condições de pouca disponibilidade de água, luminosidade e pragas, como as cigarrinhas das pastagens. Segundo o pesquisador Elir de Oliveira, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), doutor em pastagens, o manejo adequado e o tipo de pastagem garantem o sucesso da atividade na propriedade. No último dia 14 de outubro, um grupo de produtores participou de um Dia de Campo, na Estação Experimental do Iapar, em Santa Tereza do Oeste, onde teve uma verdadeira aula sobre pastagens. O encontro foi promovido pela Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte, presidida pelo engenheiro-agrônomo Rodolpho Luiz Werneck Botelho.  Confira abaixo algumas variedades de forrageiras.

Mombaça

É um capim com elevada produção de matéria seca (40 toneladas por hectare ao ano), além de ter alta proporção de folhas e valor nutritivo. Entretanto, o Mombaça, é uma planta cespitosa  –  termo botânico que se refere ao modo como algumas plantas crescem lançando novos brotos ou caules de maneira aglomerada, geralmente formando uma touceira ou espesso tapete – exigente em solo e manejo. Não é uma variedade indicada para áreas declivosas, por exemplo. “No seu manejo deve liberar o gado para pastejo quando atinge 0,90 metros de altura sendo que os animais devem sair do piquete quando a altura chega aos 0,40 metros”, explica Elir. Em comparação às outros tipos de pastagem, como o capim Tanzânia, apresenta maior tolerância às geadas.

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