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Oferta restrita faz preço de suíno vivo superar R$ 3 por quilo no início do ano

A oferta restrita impulsionou os preços pagos pelo suíno vivo neste começo de ano, algo que não se via desde 2004, quando o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP/Esalq, iniciou sua série histórica. Em geral, nos primeiros meses, as cotações tendem a recuar pela demanda fraca, mas no fim do ano passado houve uma elevada venda de suínos, o que se refletiu em oferta mais enxuta em janeiro. O preço pago pelo suíno vivo começou o ano acima de R$ 3/quilo, em termos nominais.

Em janeiro, o valor médio do animal vivo comercializado em São Paulo foi de R$ 3,62/quilo, alta de 3,4% no mês. No Paraná, ficou em R$ 3,21/quilo, avanço de 2,9%; em Santa Catarina, em R$ 3,11/quilo, aumento de 4,7%; e, no Rio Grande do Sul, em R$ 3,03/quilo, alta de 1,7%. Somente em Minas Gerais, houve queda de 2,6% em janeiro, para R$ 3,79/quilo. De acordo com os especialistas do Cepea, no final do mês passado, os frigoríficos exerceram pressão de baixa sobre os preços, por conta do enfraquecimento das vendas de carne.

Os valores da carcaça no atacado (base São Paulo) também seguiram o desempenho do animal vivo. Em janeiro, a carcaça comum foi vendida a R$ 5,59/quilo, alta de 1,5% no mês, e a carcaça especial, a R$ 5,80/quilo, avanço de 0,9%.

Relação de troca

Os técnicos do Cepea ainda comentaram que em janeiro os produtores foram favorecidos pelo recuo nas cotações do milho e farelo de soja, provocando um "alívio" em termos de custo de produção.

Dados do Cepea indicaram que a relação de troca de suíno vivo por milho (quilo vivo por quilo de insumo) aumentou 7,3% em janeiro em São Paulo, para 6,84 vezes, e a por farelo de soja, 9,7%, para 3,64 vezes. Em Minas Gerais, por conta do leve recuo do suíno vivo no fim do mês, a relação de troca por milho teve queda de 0,3%, para 7,34 vezes, e por farelo de soja aumentou 3,1%, para 3,47 vezes.

Fonte: Estadão – 19/02/2013

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