Sistema FAEP

Os avanços da Aliança Láctea do Sul

Secretários de agricultura do PR, SC e RS se reúnem em Curitiba

O volume de leite produzido pelos três estados do sul equivale ao mesmo da Argentina, cerca de 12bilhões de litros/ano. Desde meados deste ano, os secretários de Agricultura do Paraná, Norbeto Ortigara, de Santa Catarina, Airton Spies e do Rio Grande do Sul, Cláudio Fiorezze, junto com técnicos, vem construindo a Aliança Láctea Sul Brasileira, cujo fundamento é padronizar a assistência técnica, capacitação e a sanidade e por consequência a qualidade do leite. Com o apoio dos sindicatos das indústrias de laticínios dos 3 estados as questões tributárias serão tratadas de forma conjunta para resolver o problema da guerra fiscal, que ora favorece a comercialização de produtos lácteos de um estado, prejudicando outro, ou vice-versa.

Em setembro passado, a Aliança estabeleceu uma coordenação, presidida pelo médico-veterinário Ronei Volpi, também vice-presidente do Conseleite-PR. Na última segunda feira, 8, ele esteve reunido com os secretários na sede da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), em Curitiba, tratando de diversos temas. Na abertura, o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, lembrou que a Aliança Láctrea “está fazendo história ao reunir governos de três estados e a iniciativa privada como protagonistas dessa ação pioneira para a construção de um bloco produtor e exportador de leite com qualidade”. Hoje a estimativa é que existam nos estados sulinos cerca de 300 mil produtores de leite e perto de mil indústria, o que dá a dimensão desse setor. Cinco grupos temáticos vem trabalhando em torno de ajustes da cadeia do leite e na reunião os secretários debateram seus primeiros resultados

Os temas

– Sobre a IN 62, que determina os parâmetros para a qualidade do leite nacional ficou definido que a Aliança se pronunciará apontando as necessidades de adaptá-la, assim que for colocada em consulta pública. Essa Instrução Normativa do Mapa trata principalmente da captação, da presença de células somáticas e do número de bactérias no leite. Técnicos dos três estados se concentrarão na busca de trabalhos científicos para sustentar as propostas a serem encaminhadas.

– Na assistência técnica aos produtores de leite foram apresentados exemplos de sucesso nos 3 estados, com metodologias semelhantes e bons resultados. O desafioe é a harmonização de conceitos.

– Os sindicatos das indústrias de laticínios também se mobilizarão para definir modelos de assistência técnica aos fornecedores de leite através de convênios a serem buscados entre Mapa, MDA e indústrias.

– Na questão sanitária serão intensificadas as medidas para controle e erradicação da brucelose e tuberculose; no controle do trânsito de animais para evitar a entrada e proliferação de doenças.

– No combate a fraudes foi destacado o total apoio da Aliança Láctea Sul Brasileira para a continuidade das investigações com punição severa aos fraudadores. Atualmente a Polícia Federal e os Gaecos (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) já vem atuando com sucesso na identificação e punição dos envolvidos.

– A Aliança buscará disciplinar as responsabilidades no transporte e manipulação do leite, porque as fraudes ocorrem entre a captação na propriedade rural e a entrega na indústria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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