Sistema FAEP

RELATÓRIO USDA – MAIO/2012

Nesta quinta-feira-feira (10), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos – Usda, divulgou o relatório mensal de maio com o quadro de oferta e demanda mundial das principais commodities agrícolas para a safra 2011/12, com destaque para novos cortes nas produções brasileira e argentina.
A produção brasileira foi reajustada para 65,00 milhões de toneladas, no relatório de abril a previsão era de 66 milhões de toneladas.  Para a Argentina, a produção foi reavaliada para 42,50 milhões de toneladas, um corte de 2,5 milhões de toneladas.
Com isso, a produção mundial de soja na safra 2011/2012 foi retificada de 240,15 milhões de toneladas para 236,87 milhões de toneladas, ou seja, um novo corte de 3,28 milhões de toneladas. O consumo mundial estimado é de 254,14 milhões de toneladas, exportações em 89,00 milhões de toneladas e estoque final caindo de 55,52 para 53,24 milhões de toneladas.  A relação estoque final/consumo é de 20,9%. É o que apontam os dados do relatório do Usda.
Estados Unidos – Em relação aos Estados Unidos, a produção foi mantida em 83,17 milhões de toneladas, o esmagamento ficou em 44,77 milhões de toneladas, o consumo doméstico passou para 47,92 milhões de toneladas, as exportações passaram para 35,79 milhões de toneladas e os estoques finais caíram de 6,81 milhões de toneladas para 5,72 milhões de toneladas, número abaixo do aguardado pelo mercado.  Com isso, a relação estoque final/consumo ficou em 11,9%.
Brasil – O Usda revisou a produção para baixo, reavaliando as perdas com a estiagem.  Com isso, a produção foi reajustada de 66,00 milhões de toneladas para 65,00 milhões de toneladas (menos 1,00 milhão de toneladas). O mercado já trabalhava com número semelhante. O consumo previsto em 39,10 milhões de toneladas. As exportações foram mantidas em 35,70 milhões de toneladas. O Brasil disputa grão a grão, o lugar de primeiro exportador mundial do grão.
 Argentina – Para a produção argentina de soja, o relatório reavaliou de 45,00 milhões de toneladas para 42,50 milhões de toneladas (menos 2,5 milhão de toneladas), o consumo reajustado para 39,10 milhões de toneladas, exportações baixaram para 8,45 milhões de toneladas e estoque final de 17,82 milhões de toneladas.
O relatório de maio traz os primeiros números para a safra norte-americana 2012/13, com estimativa de produção de 87,22 milhões de toneladas, superior à produção 2011/12; esmagamento previsto em 45,31 milhões de toneladas e estoques finais previstos em 3,94 milhões de toneladas, número que preocupa o mercado.  A produtividade estimada é de 2.950 quilos por hectare. A produção mundial está projetada em 271,42 milhões de toneladas e estoques finais de 58,07 milhões de toneladas. Para o Brasil a projeção é de uma produção de 78 milhões de toneladas e para a Argentina, produção de 55 milhões de toneladas. A China, principal mercado comprador de soja, tem previsão de importar 61 milhões de toneladas.

MILHO: Produção mundial estimada em 870,45 milhões de toneladas
A produção mundial  foi retificada para 870,45 milhões de toneladas. Já o consumo global ficou em 867,32 milhões de toneladas e as exportações reajustadas para 96,97 milhões de toneladas. A relação estoque final/consumo global é de 14,7%.
Os Estados Unidos, principal produtor mundial de milho, o USDA o manteve a produção norte-americana em 313,92 milhões de toneladas. O consumo reavaliado para 278,27 milhões de toneladas. As exportações permaneceram em 43,18 milhões de toneladas e os estoques finais revisados para 21,62 milhões de toneladas.
A produção brasileira de milho para 67 milhões de toneladas, o consumo doméstico revisado para 53,50 milhões de toneladas e as exportações estimadas em 11,50 milhões de toneladas.   O estoque final previsto em 13,08 milhões de toneladas. Já a produção argentina ficou em 21,5 milhões de toneladas.
A União Europeia (27 países) teve revisados os números da produção para 64,644 milhões de toneladas, importações de 5,00 milhões de toneladas, exportações de 2,50 milhões de toneladas e estoques finais de 5,56 milhões de toneladas.
A produção chinesa foi mantida em 191,75 milhões de toneladas e estoques reavaliados para 57,97 milhões de toneladas.

TRIGO – Safra 2012/13 estimada em 677,56 milhões de toneladas.
O USDA anunciou a produção para a safra 2012/13 prevista em 677,56 milhões de toneladas. Já o consumo global projetado é de 686,47 milhões de toneladas e estoques finais previstos em 188,13 milhões de toneladas,
Para os Estados Unidos, o Usda estima uma a produção de 61,11 milhões de toneladas, o consumo projetado em 33,97 milhões de toneladas, exportações em 31,30 milhões de toneladas e estoque final caindo para 20,01 milhões de toneladas.
A produção argentina de trigo prevista em 12,00 milhões de toneladas, consumo doméstico em 6,00 milhões de toneladas, exportações de 6,50 milhões de toneladas e estoque final de 1,27 milhão de toneladas.
Para o Brasil, o USDA prevê uma produção de 5,00 milhões de toneladas e um consumo de 11,00 milhões de toneladas.  Com isso, as necessidades de importação são de 6,70 milhões de toneladas.  O estoque final previsto em 1,96 milhão de toneladas.
O relatório mensal projeta a produção da União Europeia (27 países) em 132,00 milhões de toneladas e consumo em 124,25 milhões de toneladas.
Para os países do FSU 12 (antiga União Soviética), o USDA estima a produção em 97,76 milhões de toneladas e o consumo mantido em 78,21 milhões de toneladas, números abaixo da produção atual de 114,42 milhões de toneladas.
Na China a produção projetada é de 120,00 milhões de toneladas e consumo interno de 122,00 milhões de toneladas.   Para a Índia, o relatório prevê uma produção de 91,00 milhões de toneladas e consumo de 86,45 milhões de toneladas.  Já para a Rússia a projeção é de 56,00 milhões de toneladas e estoques menores, avaliados em 9,98 milhões de toneladas.

Gilda M. Bozza – Economista – DTE/FAEP

DETI

O Departamento de Tecnologia da Informação (Deti) do Sistema FAEP/SENAR-PR, formado por profissionais da área, é responsável pela gestão tecnológica do portal da entidade, desde o design, primando pela experiência do usuário, até suas funcionalidades para navegabilidade.

Comentar

Boletim no Rádio

Boletim no Rádio