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Sem novas medidas de socorro no curto prazo

Equipe econômica do governo já decidiu que não vai anunciar novas medidas para socorrer os produtores de café do país nos próximos meses

café

Apesar dos pedidos apresentados pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, a equipe econômica do governo já decidiu que não vai anunciar novas medidas para socorrer os produtores de café do país nos próximos meses. De acordo com uma fonte graduada da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ouvida pelo Valor, mesmo assim o ministro continua a solicitar mais apoio para tentar oferecer alguma sustentação às cotações do grão, que continuam baixas.

Também consultado pela reportagem, um representante da equipe econômica afirmou que o governo entende que, por enquanto, a ajuda oferecida ao segmento já foi suficiente para que os cafeicultores aguardem uma recuperação das cotações. Em 2013, já foram anunciados contratos de opção para a aquisição de 3 milhões de sacas de café por R$ 343 a saca de 60 quilos da espécie arábica, além da suspensão do pagamento das dívidas dos produtores até 2015. Atualmente, a saca é negociada a cerca de R$ 258 no mercado doméstico.

A suspensão do pagamento de dívidas de cafeicultores foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e vale de 1º de julho deste ano até 28 de fevereiro de 2014. Nesse intervalo, serão prorrogadas automaticamente as parcelas em atraso nos créditos de custeio e comercialização, com o início de pagamento agora previsto para julho de 2015 e parcelamento por mais cinco anos.

Mas Andrade pede mais. Produtores de Minas Gerais, onde está a base eleitoral do ministro, querem leilões de escoamento do produto e mais contratos de opção para até 5 milhões de sacas. Mas uma fonte do Ministério da Fazenda garantiu que atualmente “nenhuma medida de socorro ao segmento está em discussão”.

De acordo com analistas, as cotações da commodity tendem a se manter em baixo patamar nos próximos meses, em virtude do clima favorável para a safra 2014/15 no Brasil e da previsão de boa produção na Colômbia.

Fonte: Valor Econômico – 18/12/2013

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