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Sobe a receita de exportações na avicultura, mas volume cai

A recente alta do dólar foi um alívio para as exportações brasileiras de frango. Com o câmbio favorável e a abertura de novos mercados, a receita do setor cresceu 6,7%, atingindo US$ 5.993 bilhões entre janeiro e setembro de 2013. Contudo, o Brasil está vendendo menos: em 2013, até o momento, foram exportadas 2,86 milhões de toneladas, 2% menos em relação ao mesmo período do ano passado.

Mas o País ainda é o líder na oferta mundial de frango e espera elevar entre 2% e 3% as vendas externas de carne de frango e atingir volume de cerca de 4 milhões de toneladas até o final do ano. Somente no mês de setembro, as exportações chegaram a 302,7 mil toneladas, resultado 1% maior em relação ao mesmo período de 2012. Até o final do segundo semestre de 2013, a tendência é que o ritmo de exportações se recupere e ganhe força, já que o mercado internacional está mais atraente para as indústrias de avicultura do que o mercado interno.

Em julho deste ano, as autoridades sanitárias mexicanas aceitaram a certificação sanitária proposta pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para exportação de carne de aves e ovos férteis. Assim, consolidou-se a abertura do mercado mexicano para a importação de carne de frango brasileira. O México é um dos países que mais têm potencial para elevar as exportações de frango brasileira, além de Marrocos, Ilhas Fiji e Paquistão.

A região do Oriente Médio é a principal importadora de carne de frango brasileira, responsável por 38% das transações. Em seguida, vêm os países da Ásia, que importam 28% do produto do Brasil. Países da África ocupam o terceiro lugar na lista, com 13% do total, e só em quarto lugar está a União Europeia, que importa somente 10%. Em quinto lugar estão os vizinhos das Américas, importadores de apenas 6% da carne de frango brasileira, e por último estão os países da Europa que não pertencem à União Européia e os da Oceania, que completam juntos a lista com 5%.

Cenário
De acordo com representantes da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), entre os diferenciais que permitem ao setor avícola brasileiro atuar em diferentes mercados estão o perfil sustentável da produção e a capacidade de produzir de acordo com as exigências impostas pelos países compradores, além do bom custo benefício do produto.

Mas a perda de competitividade fica evidente nos números da participação do País nas exportações mundiais. Entre 2001 e 2004, esta participação era de 30%, passando para 39% entre 2005 2008 e caindo para 37% no período de  2009 a 2012.

Fonte: Terra – 04/10/2013

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