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Soja e carne puxam exportações entre janeiro e maio

O balanço da cadeia nacional do agronegócio no período foi divulgado ontem pelo Ministério da Agricultura

456Com os números do mês de maio fechados, a exportação do agronegócio brasileiro continua com percentuais positivos, puxada principalmente pela agilidade dos embarques do complexo soja e o bom momento do setor de carnes – que aproveita o movimento favorável do câmbio este ano para realizar as negociações. O balanço da cadeia nacional do agronegócio no período foi divulgado ontem pelo Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento (Mapa).

Entre janeiro e maio, as vendas do complexo soja fecharam em US$ 15,5 bilhões, uma alta de 18,6% frente ao mesmo período do ano passado. Em toneladas, os embarques também se mostraram positivos, com elevação de 23,1%, atingindo a marca da 30,2 milhões de toneladas embarcadas. A soja em grão foi destaque dentro do complexo, com o valor de US$ 12,55 bilhões, crescimento de 21% e 24,91 milhões de toneladas comercializadas (+27,1%). Já as exportações do farelo da commodity fecharam com valor de US$ 2,5 bilhões, incremento de 14,6%, e 4,89 milhões de toneladas negociadas, elevação de 7,6%.

Os números estaduais serão divulgados na próxima semana, mas de acordo com o gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra, devem seguir a mesma tendência dos nacionais. Turra explica que o País está aproveitando os bons preços da soja deste momento para realizar os embarques mais rapidamente. “É uma estratégia para aproveitar o cenário, antes que a safra americana entre no jogo e lance os preços para baixo. A agilidade é fundamental para fechar com bons valores, já que no segundo semestre estes preços não devem se manter”, relata Turra. Apesar do momento ser positivo – com os percentuais superiores aos do ano passado ?, o gerente técnico da Ocepar não acredita que isso deve se manter até o final de 2014. “Acredito que, em toneladas, podemos até superar as exportações do ano passado, já que a safra brasileira de soja cresceu 5%, mas em valores, deve ficar abaixo”, estima.

O segundo setor em vendas no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano foi o de carnes, com a cifra de US$ 6,73 bilhões e 2,57 milhões de toneladas comercializadas. Quem puxou o segmento foi a carne bovina, que sozinha gerou US$ 2,8 bilhões em receita, alta de 10,7%, com a comercialização de 632 mil toneladas (+11,2%).

No Paraná, entre os meses de janeiro e abril, foram exportados oito mil toneladas de carne, incremento de 6,2% frente as 7,5 mil toneladas do ano passado. Em valores, no primeiro quadrimestre foram exportados US$ 28,8 milhões, um aumento de 20,5%. “O dólar valorizado foi importante para o setor. Além disso, dois frigoríficos do Estado voltaram a exportar recentemente. Apesar da seca no início do ano, que atrasou a engorda dos animais, o pecuarista foi recompensado com o preço da arroba, que atingiu o valor de R$ 120”, explica o técnico do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Estado (Seab), Fábio Mezzadri.

Em relação às exportações do agronegócio brasileiro sob a análise dos blocos econômicos, o principal destino foi a Ásia, com uma participação de 44,7% sobre o total das vendas no período e um montante de US$ 17,64 bilhões, crescimento de 4,6% em relação ao período de janeiro a maio de 2013.

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Fonte: Folha de Londrina – 10/06/2014

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