O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná estima que a safra de grãos 2014/2015 deve crescer 6% em relação a anterior – o que significa que o estado deve colher 38,05 milhões de toneladas.
Os dados são referentes ao mês de junho e forma divulgados na sexta-feira (26).
O bom desempenho deve-se, principalmente, ao tempo que contribuiu para a evolução das lavouras de milho e trigo.
Já para a safra de cereais, como aveia, cevada e centeio, a estimativa é de sejam colhidas 4,5 milhões de toneladas neste ano, representando 4% a mais do que na última safra.
Milho
De acordo com o levantamento realizado pelo Deral, os produtores de milho do Paraná devem colher 10,78 milhões de toneladas. Os técnicos avaliam que eles não correm o risco de registrarem perdas com geadas.
Atualmente cerca de 9% da área plantada está colhida e o rendimento obtido até agora é de 6.500 quilos por hectare.
Feijão
A colheita de feijão deve superar a casa dos 390 mil toneladas, já que até a divulgação dos dados 99% da produção já havia sido colhida. Este montante é 2% menor do que o registrado no ano anterior, entretanto, segundo o Deral, é a menor perda dos últimos anos.
Além do tempo, os produtores também encontraram um mercado favorável. Os bons preços facilitaram a venda de 77% da produção. O feijão de cor foi vendido, em média no mês passado, por R$ 106,82 a saca. E o feijão preto, por R$ 92,42 a saca.
Soja
A colheita de soja se encerrou no estado em 15 de junho. A produção foi de 279 mil toneladas, em uma área cultivada de 132,4 mil hectares.
Diferentemente do que ocorreu em anos anteriores, a quantidade de chuva foi apropriada para a produção da soja. A produção, por consequência, cresceu 42%, e a área de plantio foi 21% maior.
Trigo
Como a geada mais forte do ano, ocorrida em 16 de junho, pouco influenciou nas lavouras de trigo, o grão foi plantado mais cedo.
A previsão de produtividade é de 4 milhões de toneladas, podendo repetir o bom desempenho da lavoura no ano passado. A única preocupação é com o clima no período da colheita, quando a corrente El Niño poderá provocar chuvas em excesso, que geralmente prejudicam a qualidade do grão.
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