“Eu sou do tempo em que pecuária se fazia colocando os bois em metade da terra e esquecia-se deles no pasto”, lembra Lilian Busato, com praticamente seis décadas de experiência na atividade agropecuária. Nesse tempo, a pecuarista viu a criação de bovinos perder espaço nos negócios da família. Mas no que depender dela e de um movimento que vem tomando corpo nos Campos Gerais a atividade irá retomar a importância na propriedade em Tibagi, assim como em outros pontos do Estado.
“Eu acredito que a pecuária moderna é um negócio altamente produtivo. Meus vizinhos e parentes dizem que isso não dá dinheiro. Eu discordo. A margem é justa. Mas sendo realista, anotando tudo e levando à risca, é possível ganhar dinheiro com boi”, crava Lilian. “Claro que é preciso ter uma administração precisa, com estrutura enxuta, planejamento, usando recursos ao máximo sem desperdício e seguindo uma gestão de alto nível”, complementa.
Por enquanto, Lilian está longe de ser a maior criadora de bois do Estado. A propriedade de 50 hectares conta com 78 cabeças nas modalidades recria e terminação. Mas essa não é o propósito final da pecuarista e também da pecuária de corte paranaense, que representa 5% do rebanho nacional e apenas 2,3% do território brasileiro. O que acontece na propriedade em Tibagi e em diversas outras no Estado é que pecuaristas têm investido em inteligência, no que há de mais moderno em termos de eficiência na criação de bovinos. O resultado é a transformação do boi commodity em um produto gourmet, que ganha espaço dia após dia no gosto do consumidor.
Clique aqui para ler a matéria completa no Boletim Informativo.
Comentar