Sistema FAEP/SENAR-PR

Confira os 30 projetos que concorrem na categoria Experiências Pedagógicas

Concurso Agrinho 2019 contou com 650 trabalhos inscritos na categoria Experiências Pedagógicas

Todos os anos, a categoria Experiências Pedagógicas é uma das mais concorridas dentro do Concurso Agrinho. Os projetos desenvolvidos pelos professores dentro das salas de aulas das escolas das redes pública e particular de todas as regiões do Estado permitem aproximar os alunos da realidade do campo, além de outros temas transversais como cidadania, educação e meio ambiente.

O Concurso Agrinho 2019 contou com 650 trabalhos inscritos na categoria Experiências Pedagógicas. Após a avaliação da banca, 30 foram selecionadas como finalistas, sendo 20 da rede pública, cinco da rede particular e cinco na categoria Agrinho Solos. Nos dias 3 e 4 de outubro, os 30 professores estiveram na sede do Sistema FAEP/SENAR-PR, em Curitiba, para apresentar os projetos a uma banca composta por especialistas.

Os vencedores serão revelados na festa de premiação do Agrinho, no dia 21 de outubro, no ExpoTrade, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Confira o resumo dos 30 projetos que concorrem a seis carros zero quilômetro – quatro para projetos da rede pública, um para rede particular e um para Agrinho Solos.

Campina Grande do Sul
E. M. Augusto Staben
Profª Fabiane Gomes Canestraro
Transformação de hábitos por meio dos costumes do campo e da cidade
A ideia de promover o trabalho surgiu em um dia que um aluno não estava se sentindo bem e tomou um chá feito por uma funcionária da escola. O fato despertou a curiosidade dos colegas. A professora, então, começou um trabalho de reflexão sobre o tema. Em uma das ações, para demonstrar de onde vem as plantas medicinais e os alimentos consumidos diariamente, os pais dos estudantes foram à escola e fizeram uma horta. Visitas a campo, encenação e apresentações de música também integraram a lista de ações.

Quatro Barras
E. M. Rui Valdir P. Kern
Profª Ivelize Helena S. Simão
Barragem: uma ligação entre o campo e a cidade
O rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, gerou dúvidas entre os alunos. Eles ficaram preocupados se aquele tipo de problema também poderia acontecer no Paraná. A professora estimulou, então, uma série de atividades. Um dos destaques foi uma aula de campo nas barragens Piraquara I e II, onde há captação de água. Durante a visita, os alunos também puderam trabalhar a empatia. Como um dos colegas tem problemas de locomoção, todos se mobilizaram para que ele pudesse acessar todos os lugares.

Paulo Frontin
E. M. Sant’Ana Profª
Janaine G. de Oliveira
Sustentabilidade que faz a diferença
Tudo começou no dia em que a professora foi fazer uma apresentação na escola e o computador estava com defeito. Um aluno fez uma brincadeira ao mencionar para professora jogar o computador no mato. A partir disso, começou o trabalho sobre a necessidade do descarte correto de aparelhos usados, com a elaboração de folders, visita a uma rádio, encenação de jornal televisivo, oficinas, entre outros. A professora obteve apoio de algumas instituições para esse trabalho, inclusive de uma universidade. A partir de atividades práticas, houve mudanças de atitudes individuais e de hábitos de consumo.

Castro
E. M. do Campo Terra Nova
Profª Carina Hampf de Oliveira
Semeando caminhos sustentáveis, colhendo um futuro melhor
O pontapé inicial do trabalho foi estabelecer a linha de se promover o conhecimento dos Campos Gerais a partir do olhar da sustentabilidade, interligando o campo e a cidade. Todos os alunos da escola foram participantes da iniciativa nas mais diversas disciplinas trabalhadas na instituição e exigiu reunir conhecimentos nas áreas de culinária, pintura, música, maquetes, entre outros. Visitas de campo também integraram o rol de atividades, que incluíram destinos como pontos turísticos, propriedades rurais e até mesmo uma agroindústria que processa a produção da região.

Castro
E. M. Prof. Relindis B. Capile
Profª Aline de Castro Anacleto
Um mundo com mais cogumelos
A ideia surgiu a partir da participação de um dos alunos, cuja mãe trabalha na colheita de cogumelos. Um dos destaques foi uma oficina de compostagem para a produção do alimento. Com “sementes” de cogumelo e garrafas PET, cada aluno levou fungos para crescer em casa. Ocorreu ainda uma viagem para conhecer uma empresa de compostagem e algumas propriedades produtoras. Os estudantes também puderam provar cogumelos e participarem de uma exposição com degustação aberta à comunidade. Além disso, o projeto foi adotado em outras escolas, que incluíram o alimento na merenda escolar da rede municipal.

Prudentópolis
E. M. do Campo Barra Bonita
Profª Deocelia Michalichem
A parceria faz a diferença na vida das pessoas
O projeto começou com curiosidade em relação à gastronomia e a vontade dos alunos de colocarem a mão na massa. A partir disso, diversos conteúdos foram trabalhados, de elaboração de receitas até conceitos matemáticos envolvidos com unidades de medida. Após a busca por parceiros para o projeto, houve ainda a mobilização de cursos do SENAR-PR para as mães dos alunos nas áreas de derivados de leite, panificação e jardinagem. O resultado à economia do município foi prático, inclusive com o fomento a novos negócios locais, como o de produção de alimentos e orquídeas, suculentas e cactos para atender turistas da região.

Nova Laranjeiras
E. M. do C. P. Viriato P. de Souza
Profª Soraia Cristiane Mieczva
A falta que as árvores fazem!
A ideia do projeto surgiu da necessidade de promover a consciência ambiental entre os alunos, em sua maioria com contato direto com a produção agropecuária. A intenção foi fomentar, por meio do tema, um debate interdisciplinar, envolvendo áreas como geografia e ciências. Entre as práticas, a professora organizou visitas externas com os alunos para proporcionar o contato com exemplares de árvores nativas centenárias, como a araucária. Os estudantes também conheceram como se fazem as mudas de pinheiro e plantaram 600 árvores em uma ação de reflorestamento.

Chopinzinho
Escola Visão do Futuro
Profª Bruna Luiza B. Mafessoni
Laços de união
Em uma turma multisseriada, a professora percebeu que era necessário criar um bom ambiente de convivência e trabalho conjunto. Ao trabalhar o conteúdo referente às ligações de família, percebeu-se que muitos alunos enfrentavam dificuldades em casa, como falta de diálogo e indiferença dos pais. Estava ali o ponto central a ser trabalhado. Por meio de atividades dentro e fora de sala de aula, foram trabalhados e resgatados muitos laços familiares, proporcionando melhor convivência e gerando frutos que transcenderam a proposta pedagógica. Foram feitas visitas às casas dos alunos, trocas de experiências e outras ações onde cada um deixava um pouco de si e levava um pouco do outro.

Matelândia
C. E. do C. S. João B. de La Sale
Profª Michelli Debortoli Minozzo
O verbo é polinizar
A importância das abelhas para a manutenção da vida no planeta foi o tema deste projeto, que partiu de uma percepção real dos alunos frente a uma colmeia que surgiu na área da escola. Diante da sugestão de um aluno de matar aquelas abelhas, a professora observou que era necessário mudar aquela mentalidade. Foram realizadas várias atividades, passando por diversas disciplinas. Os alunos fizeram visitas a apicultores e chegaram a ministrar palestras nas outras escolas do município sobre a importância de proteger as abelhas. A escola se tornou um ponto de referência em relação à proteção destes importantes polinizadores.

Nova Laranjeiras
E. M. Osvaldino Alves da Silva
Profª Silvia Regiane Vorgenes
O fantástico mundo da leitura
O prazer pela leitura foi o ponto central deste projeto, que irradiou efeitos positivos para toda comunidade local. A ideia é perceber a leitura como instrumento chave para alavancar as competências necessárias para a vida. Por meio de diversas atividades lúdicas e educativas, como pesquisas, apresentações de teatro, contação de histórias, os estudantes estreitaram seus laços com os livros. Por meio de ações como o Carrinho da Leitura, uma pequena biblioteca móvel, e o convite dos avós dos alunos para contar histórias, o projeto extrapolou os muros da escola, beneficiando também o seu entorno.

São João
E. M. do Campo I. Conceição
Profª Marli Fonseca
Ciclo sem fim, campo e cidade dentro de mim
A partir da pergunta “o que é sustentabilidade?”, feita por uma aluna, a docente encontrou um caminho para trabalhar as relações entre o campo e a cidade, pelo prisma da produção de alimentos e da proteção do meio ambiente. Um dos pontos focados foi o conhecimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) formulados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Foram realizadas diversas ações com objetivo de sensibilizar os jovens para a importância de adotar pequenos hábitos no cotidiano para melhorar a qualidade de vida. Algumas iniciativas envolveram a comunidade e trouxeram resultados concretos. A prefeitura local foi acionada para retirar o lixo que era jogado em uma área inapropriada e uma gincana com a ajuda dos pais trazia desafios como a criação de um sistema de irrigação sustentável.

São Miguel do Iguaçu
E. M. Vitorino Barbiero
Profª Juliana Sbardella Daniel
Memórias que ligam gente daqui com gente dali
A importância da memória e das histórias do campo e o resgate às tradições foram o ponto central desta proposta. A história do município, que possui forte vocação agrícola, se mistura com a história das famílias dos alunos. Foram realizadas diversas atividades como produção de entrevistas, pesquisas, visita e outras ações que permearam diversas disciplinas. A troca de experiências entre as áreas rural e urbana possibilitou a reflexão de que todos dependemos uns dos outros.

Rancho Alegre do Oeste
C. E. Rancho Alegre
Profª Eliane dos S. M. de Oliveira
Molduras coloridas – memórias das pessoas daqui
A importância da experiência das pessoas na construção da memória de uma localidade e o resgate da história dos moradores do município foram os fios condutores de uma jornada rumo ao passado protagonizado pelos alunos. Por meio de entrevistas, pesquisas e outras atividades, os participantes descobriram o caminho percorrido pelo município, seus diferentes ciclos econômicos, para chegar até os dias de hoje. Visitas a museus, piquenique literário, exposições e outras ações permitiram aos jovens conhecer melhor sua própria história.

Janiópolis
E. M. Alfeu Teodoro de Oliveira
Profª Solange A. Beletato Carbone
Abelhas – conhecer para proteger
O importante papel das abelhas na produção de alimentos e a necessidade de protegê-las foram os temas deste projeto. O objetivo da docente foi sensibilizar alunos, familiares e comunidade em geral para a importância do inseto. Foram feitas atividades como visitas técnicas, como a uma propriedade com atividade apícola, e palestras com técnicos da secretaria de agricultura do município e nutricionistas. Também houve contato com a prefeitura para melhorar a proteção destes importantes insetos. Ainda, a professora elaborou um blog com informações sobre o tema. A proposta rendeu à docente uma moção honrosa na Câmara Municipal.

Cambará
E. Maria Alice
Profº Lucas Rodrigo de Mello
Crianças na cozinha
A alimentação foi a linha mestra que conduziu esta proposta, que utilizou diferentes jogos criados pelos participantes como ferramenta principal. A partir do aprendizado da evolução do homem e, consequentemente, da agricultura, foi proposto o debate sobre alimentação e saúde, em que os alunos se debruçaram sobre os diferentes tipos de alimentos, os benefícios e os riscos à saúde de cada um. O resultado final foi a criação de um canal no YouTube, no qual as crianças apresentam receitas culinárias e também dão dicas para uma alimentação saudável.

Joaquim Távora
E. M. Natal Panichi
Profº Elisabete Ribeiro de A. Toniette
Merenda escolar: campo e cidade unidos para educar
A conscientização da importância de uma alimentação saudável e a valorização da cultura daqueles que trabalham com a produção de alimentos estiveram entre os objetivos principais desta experiência pedagógica. A ideia surgiu da percepção de que muitos alunos nem sequer provavam os legumes e verduras da merenda escolar. Diante disso, a docente trabalhou a origem dos alimentos, conversou com a nutricionista da prefeitura, levou os estudantes a propriedades produtoras, entre diversas outras ações. As crianças puderam vivenciar diversas etapas da produção de alimentos, como a preparação da salada de frutas na escola. A elaboração de pratos divertidos incentivou as crianças a provar outros alimentos.

Moreira Sales
E. M. Prof. Leonilda O. Prado
Profª Sheila Rodrigues Berti Rosa
Informação e comunicação: Agrinho em ação
O projeto promoveu um resgate da evolução dos meios de comunicação que ligam o campo à cidade e a imersão em cada veículo. Para isso, houve visitas aos Correios, emissoras de rádio, jornais e emissora de televisão. A partir do material didático e das visitas, alunos montaram a “Rádio Agrinho”, que foi ao ar na Semana do Meio Ambiente, e o “Jornal Agrinho”. Ambos os veículos têm conteúdo exclusivamente feito pelos estudantes. O projeto também abrangeu ações, como aprendizado de Libras, peça de teatro, artes e contação de histórias.

Nova Esperança
C. E. São Vicente de Paula
Profª Bruna Marques Duarte
Viver bem, eu quero também!
Após um fato extremo, o suicídio de um aluno, o foco do projeto foi a qualidade de vida. Desenvolvido junto a alunos do 7º e 9º anos, os trabalhos se centraram em três eixos: bem-estar físico, social e psicológico. No 7º ano, os estudantes prepararam um livro de receitas focado no reaproveitamento de alimentos e uso de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), explicando o benefício de cada prato. No 9º ano, os alunos se dividiram em grupos e desenvolveram trabalhos relacionados à qualidade de vida, em temas como alimentação saudável, depressão, transtornos alimentares e produção de orgânicos.

Santo Antônio do Caiuá
C. M. de E. I. Pingo de Gente
Profª Sueli A. dos Santos Frigo
Compostagem: O que o solo te deu, devolva a ele
Voltado a alunos de cinco anos, o projeto abordou a importância do solo, envolvendo os pais e a comunidade. Com apoio de uma empresa ambiental, foram montados três canteiros de compostagem na escola, que passaram a ser mantidos pelas crianças, e o material era usado em hortas no próprio centro de educação. Atividades também englobaram uma feira de apresentação da compostagem e da confecção do boneco “Solinho” para os alunos. A secretaria de Educação do município já pediu autorização para usar o material do projeto em outras escolas municipais.

Terra Boa
E. M. Therezinha A. Bagatin
Profª Marcia A. Tortola Hyoshimoto
A energia que move o campo e a cidade
Voltado a alunos do 3º ano, o projeto partiu de questionamentos da turma sobre fontes de energia. A partir de uma série de visitas ao campo, a subestação de energia elétrica e a uma granja que tem um biodigestor, a iniciativa abordou as diversas formas de energia renováveis e não-renováveis e discutiu a sustentabilidade. Paralelamente, desenvolveu ações voltadas à conscientização e a poupar energia – entre elas, uma oficina em que alunos fizeram brinquedos com recicláveis. Por fim, pais e alunos construíram um biodigestor que gera gás para ser usado na cozinha da escola.

Rede Particular

Castro
E. Evangélica C. Castrolanda
Profª Amanda Letícia S. dos Anjos
Caminhos do Leite
Apoiado na vocação do município, o projeto fez um resgate do processo de produção do leite, desde a imigração holandesa até a reciclagem das caixinhas em que o produto é comercializado. A inciativa direcionada a alunos de educação infantil envolveu visitas a fazendas e ao Museu da Castrolanda, além de a escola ter recebido palestras. No ponto alto do projeto, a turma desenvolveu a campanha de reciclagem de caixas Tetra-Pack, que se estendeu a toda comunidade. O material coletado foi usado no revestimento de uma casa de família de baixa-renda, provocando conforto térmico.

Cornélio Procópio
C. Nossa Senhora do Rosário
Profª Andréia Godoy Ruiz
Somos todos vira-latas
Inspirado na cachorrinha Filó, adotada quase morta pela professora, o projeto se dispôs a discutir temas como a importância da vida, da solidariedade e da natureza. A turma promoveu campanha de arrecadação de latinhas para comprar ração para cães de rua. A iniciativa também incluiu visitas a um sítio, onde os estudantes conheceram lavouras de soja e milho (insumo de rações), a um canil e a uma fábrica de ração. Em dois meses, arrecadaram-se 75 quilos de latinhas de alumínio e, além disso, um empresário doou 600 quilos de ração para o projeto. Por fim, o grupo visitou um asilo da cidade.

São Miguel do Iguaçu
C. Franciscano N.S. de Fátima
Profª Ayzita Sbardella Milioli
Uma jornada para uma vida saudável e sustentável
O objetivo principal deste projeto foi conscientizar os alunos para a mudança de atitudes em busca de uma vida mais saudável e sustentável. O trabalho foi pautado por uma visão holística, ou seja, tudo o que acontece no mundo também tem impacto em cada indivíduo que nele vive. A professora realizou mais de 56 atividades com os alunos, abordando a produção no campo, processamento dos alimentos, hábitos de consumo, alimentação saudável, redução da produção de lixo, reciclagem e criação de horta escolar. Por meio de parcerias, um dos resultados práticos do projeto foi a confecção de ecobags com tecidos feitos da reciclagem de garrafas PET.

Cambará
C. de E. O Caminho
Profº Thiago Deruza Garcia
Ecobarreira: preservação do Riacho de Cambará
Após enchentes ocorridas na cidade no fim de 2017, o projeto se dedicou à educação ambiental e a prevenir as cheias. Iniciativa começou com discussões sobre poluição de rios de centros urbanos e trabalhou de forma interdisciplinar – ciências, língua portuguesa e artes. Em seguida, em três pontos do Riacho Alambari, alunos construíram três ecobarreiras, feitas com garrafas PET. Posteriormente, o lixo captado pelas barreiras foi retirado do riacho pela turma. O projeto de educação ambiental foi divulgado em rádio, jornal, página no Facebook e em exposições feitas pelos estudantes.

Goioerê
E. de E. Especial Padre Anchieta
Profª Antonia L. Guimarães Cainelli
O Caminho das Abelhas
Neste projeto, a professora abordou a importância da preservação das abelhas para a biodiversidade do planeta, considerando sua função como polinizadoras ambientais e contribuição para a agricultura sustentável. A inspiração para este trabalho foi um aluno que, em sala de aula, comentou sobre um “besouro preto”, referindo-se à abelha Mamangava (espécie polinizadora da flor de maracujá que está em extinção), e causou curiosidade na turma. O projeto também abrangeu atividades para despertar o prazer pela leitura, confecção de maquetes, workshop sobre abelhas elaborado pelos próprios alunos e presença de um apicultor do município, que falou sobre a produção de mel.

Agrinho Solos

Castro
E. M. da Vila Rosário
Profª Dabila Batista de Andrade
Rosário Verde
A partir de um debate em sala de aula, a professora pediu que os alunos dessem ideias sobre o que eles pudessem fazer para melhorar a realidade da escola e da comunidade. A escolha da turma foi uma horta escolar, que possibilitou a implementação dos cuidados com o solo e a compreensão de que o ser humano é parte integrante do ciclo da natureza. Os alunos puderam perceber a possibilidade de utilização de pequenos espaços para implantação da horta, como plantio em caixotes de madeira e garrafas PET, além de realizarem a criação de uma composteira.

Castro
E. M. Jardim Bela Vista
Profª Gislaine Ferraz e Silva
Reciclando atitudes para salvar nosso solo
A excessiva presença de lixo no bairro da escola foi o pontapé inicial para o desenvolvimento deste projeto. A partir da identificação de atitudes que contribuíam para este problema, a professora mobilizou a turma para conscientização da população. Entre as ações que integraram o projeto, estiveram a implantação de uma horta escolar para recuperação do solo, retirada do lixo do bairro e renovação dos espaços públicos e saídas de campo para conhecer a trajetória de lixo no município e orientar a separação correta para a coleta seletiva. A reciclagem também alcançou uma função social, pois sensibilizou os alunos sobre a realidade dos catadores de recicláveis, que fizeram uma homenagem para promover a quebra de preconceitos e o resgate da autoestima destes trabalhadores.

Castro
E. M. C. Prof. Bendito Roque de Campos Leal
Profª Silmara de Jesus Carneiro
Agrinho em defesa da natureza
Em um dos debates trazidos para a sala de aula surgiu a pergunta: “professora, por que o lixo da escola é queimado?”. A partir desse questionamento, começou um trabalho de conscientização ambiental para mudança desta realidade. As atividades incluíram parcerias com órgãos públicos, realização de palestras, aquisição de lixeiras seletivas, reutilização de materiais para confecção de brinquedos, criação de composteira e o incentivo ao consumo das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs). Além disso, houve demarcação de eco-pontos para recolhimento de lixo e implantação da coleta seletiva na região.

Ponta Grossa
E. M. Dr. Carlos R. de Macedo
Profª Sandra Mara Baié
Solo Mãe
Ao perceber um grande desperdício de alimentos no refeitório da escola, a professora mobilizou os alunos a discutirem as consequências geradas pelo acúmulo de resíduos orgânicos. A partir de sugestões dos próprios alunos, foram identificadas ações de reaproveitamento destes resíduos, além da mudança de atitude para redução do desperdício, pautado pelo debate do problema da fome no Brasil e no mundo. Um dos pontos principais abordados pelo projeto foi a importância das minhocas para o solo e meio ambiente, que pautou o desenvolvimento de atividades práticas desenvolvidas pelos alunos, como criação de mini-minhocário, composteira e horta.

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Antonio Senkovski

Repórter e produtor de conteúdo multimídia. Desde 2016, atua como setorista do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial) em veículos de comunicação. Atualmente, faz parte a equipe de Comunicação Social do Sistema FAEP/SENAR-PR. Entre as principais funções desempenhadas estão a elaboração de reportagens para a revista Boletim Informativo; a apresentação de programas de rádio, podcasts, vídeos e lives; a criação de campanhas institucionais multimídia; e assessoria de imprensa.

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