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Cortes continuam garantindo crescimento das exportações de frango

60% das exportações brasileiras de carne de frango dos oito primeiros meses de 2015 estiveram concentradas nos cortes

Praticamente 60% das exportações brasileiras de carne de frango dos oito primeiros meses de 2015 estiveram concentradas nos cortes que, por sua vez, foram o único dos quatro itens exportados a registrar aumento de volume neste ano: +15,44%. Com isso – e apesar do recuo de quase 5% no frango inteiro (perto de um terço do total exportado), de 2,12% nos industrializados (3,69% do volume total) e de 7,20% na carne salgada (4,13% do total) – o volume acumulado nesses oito meses aumentou 6,22% em relação ao mesmo período de 2014.

Claro, não foi isso que aconteceu com o preço médio. Pois a combinação de um mercado internacional em recessão com a forte desvalorização interna do real resultou em significativo decréscimo dos valores praticados, com retrocesso aos menores preços dos últimos seis-sete anos. O maior recuo, no caso, recaiu sobre os cortes (-16,57%) e o menor sobre o frango inteiro (-4,51%). Industrializados e carne salgada tiveram seus preços reduzidos em cerca de 13%, o que, na média geral deste ano, a um preço médio 12,55% menor que o dos mesmos oito meses do ano passado.Cortes continuam garantindo crescimento das exportações de frango
Campinas, 14 de Setembro de 2015 – Praticamente 60% das exportações brasileiras de carne de frango dos oito primeiros meses de 2015 estiveram concentradas nos cortes que, por sua vez, foram o único dos quatro itens exportados a registrar aumento de volume neste ano: +15,44%. Com isso – e apesar do recuo de quase 5% no frango inteiro (perto de um terço do total exportado), de 2,12% nos industrializados (3,69% do volume total) e de 7,20% na carne salgada (4,13% do total) – o volume acumulado nesses oito meses aumentou 6,22% em relação ao mesmo período de 2014.

Claro, não foi isso que aconteceu com o preço médio. Pois a combinação de um mercado internacional em recessão com a forte desvalorização interna do real resultou em significativo decréscimo dos valores praticados, com retrocesso aos menores preços dos últimos seis-sete anos. O maior recuo, no caso, recaiu sobre os cortes (-16,57%) e o menor sobre o frango inteiro (-4,51%). Industrializados e carne salgada tiveram seus preços reduzidos em cerca de 13%, o que, na média geral deste ano, da um preço médio 12,55% menor que o dos mesmos oito meses do ano passado.

O efeito disso, óbvio, é visto na receita cambial, 7,37% menor que a do período janeiro-agosto de 2014. E, aqui, os maiores percentuais de queda são registrados entre os produtos com maior valor agregado – industrializados e carne salgada – cuja receita retrocedeu 14,58% e 19,67%, respectivamente. A receita proporcionada pelo frango inteiro foi 8,57% menor e a dos cortes 4,31%.

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Fonte: AviSite – 14/09/2015

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