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Crise financeira do Diplomata prejudica avicultores do PR

Os frangos estão no tempo do abate, mas o frigorífico com o qual os produtores têm contrato não vai buscá-los, nem envia alimentação.

Em uma granja, o último carregamento de ração chegou há uma semana e em quantidade pequena, que duraria apenas um dia. A criadora Rosane Borges conseguiu racionar a alimentação, mas agora as aves estão sem comida, morrendo de fome.

Por causa do mau cheiro, os produtores enterram diariamente as aves mortas.

Algumas granjas já fecharam. Das 230 de Mandirituba, na região metropolitana de Curitiba, 130 têm contrato com o Frigorífico Diplomata, de Cascavel, que está em processo de recuperação judicial, para evitar falência.

Cerca de 350 funcionários do abatedouro, que fica em Mandirituba, foram demitidos. Em nota, a empresa admite as dívidas, mas não dá prazo para o pagamento e nem sabe quando vai buscar os frangos para o abate.

De acordo com os técnicos, 160 mil aves não passam dos próximos dias e não há para quem vender a produção.
Marilza do Prado fez financiamento bancário de R$ 150 mil para ampliar a granja. Investiu em equipamentos que aceleram o crescimento das aves, mas agora não sabe o que fazer com os 45 mil frangos que estão na propriedade, sem comida.

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