Esqueça os legumes raquíticos e as frutas furadas de bicho. Esqueça as folhas murchas e os vegetais pigmeus. Hoje, a produção de alimentos orgânicos pode ser tão viçosa e tão fecunda quanto a de alimentos convencionais, porém, com uma diferença fundamental: são muito mais saudáveis.
A imagem que normalmente se faz deste tipo de alimentos muda radicalmente quando se visita a produção orgânica de Uraí. A cidade, com 11.472 habitantes a 55 Km de Londrina, abriga um grupo de 40 famílias que compõe um projeto de agricultura orgânica capitaneado pela Emater do município. Os produtos, certificados por institutos oficiais e produzidos de acordo com a legislação brasileira de orgânicos, estão obtendo bons resultados de produtividade e encontrando mercado para os seus produtos.
“O meu resultado é mais bonito do que o convencional, os vizinhos vêm me perguntar o que estou usando”, conta a produtora Sônia Gamba, que cultiva tomates orgânicos em sua propriedade. Quando iniciou essa produção, há quatro anos, ela conta que teve receio em apostar em uma cultura livre de agrotóxicos e de adubos químicos. “O pessoal usava uns ‘venenão’ e tinha dificuldade de produzir, como é que eu ia conseguir?”, questionava-se.
Hoje ela produz semanalmente mil bandejas com tomates dos tipos grape, cereja e salada, que são colhidos até três vezes por semana. Apesar de possuir cinco hectares de terra, ela utiliza apenas duas estufas, com 1 mil m2 cada, para produção. “Rende o que renderia em toda a propriedade”, avalia. O segredo da beleza e do tamanho dos vegetais, segundo ela, está no manejo do solo, que utiliza quase somente adubos orgânicos, e na aplicação de caldas vegetais para evitar pragas e doenças.
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