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Projeções menores para soja, feijão e algodão

Apesar de ter elevado a estimativa para a colheita de milho, a Conab ajustou para baixo as projeções para algodão, feijão e soja e a passou a prever a produção brasileira total de grãos em 183,6 milhões de toneladas nesta safra 2012/15 – 0,8% menos que o previsto em fevereiro, mas ainda 10,5% mais que em 2011/12 e novo recorde histórico.

A área plantada foi corrigida para praticamente 53 milhões de hectares, um aumento de 4,1% em relação ao ciclo anterior. Nos cálculos do IBGE, a produção total de grãos será de 183,4 milhões de toneladas, 13,2% maior.

Mesmo com a produção reduzida pela Conab para 82,1 milhões de toneladas, 1,6% menos que o estimado no mês passado – em razão de uma escassez de chuvas verificada no sudeste do Paraná, no oeste de Santa Catarina e no noroeste do Rio Grande do Sul entre o fim de dezembro e o início de janeiro -, a soja deverá mesmo reassumir a liderança perdida em 2011/12 para o milho, cuja colheita tende a alcançar 76,1 milhões de toneladas (ver matéria acima).

Segundo a autarquia, chuvas em Mato Grosso no primeiro bimestre atrasaram a colheita de soja e, consequentemente, a semeadura do milho safrinha, prejudicando sua qualidade.

Para o arroz, terceiro grão mais produzido no Brasil em volume, a Conab elevou em 0,1% a projeção para 2012/13, que chegou a 12,1 milhões de toneladas, 3,9% maior que a da temporada passada. Mas para o feijão as perspectivas pioraram um pouco. Se em fevereiro a autarquia projetava 3,4 milhões de toneladas, passou a prever um pouco menos de 3,3 milhões, ainda 12,5% acima de 2011/12. Silvio Porto, diretor da Conab, considerou esse ajuste insignificante e afirmou que os preços internos do produto deverão começar a cair com o início da colheita desta 1ª safra da leguminosa, em abril.

Mas a situação mais preocupante ainda é a do algodão. Baixos preços desestimularam o plantio no país e a área plantada recuou 30,6%, para 967,7 mil hectares. E a produção da pluma, que foi novamente corrigida para baixo pela Conab – para 1,4 milhão de toneladas, 25,4% menos que em 2011/12 -, passou a ser ameaçada pela lagarta Helicoverpa vea em algumas regiões produtoras.

Antes comum em plantações de milho, a proliferação da lagarta se tornou motivo de grande preocupação sobretudo no oeste da Bahia, onde os custos para combatê-la na safra 2011/12 e na atual já são estimados em cerca de R$ 1 bilhão pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Mais em www.conab.gov.br

Valor Econômico

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