A FAEP solicitou ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a implementação de medidas emergenciais de apoio à comercialização da produção paranaense de feijão da safra 2010/11 e remanescente da safra 2009/10. Além do presidente da FAEP, Ágide Meneguette, o secretário estadual da Agricultura, Norberto Anacleto Ortigara e o presidente da OCEPAR, João Paulo Koslovski, também assinaram o documento encaminhado nesta quarta-feira (9).
Segundo o documento, "essas medidas são de fundamental importância, considerando que no Paraná, de acordo com as pesquisas realizadas pela CONAB e pela Secretaria da Agricultura – Departamento de Economia Rural (Seab/Deral), estima-se um crescimento de 11% na produção de feijão, comparativamente à temporada passada".
Hoje, o preço médio por saca de 60 kg pago pelos atacadistas aos produtores é de R$ 55,05 para o feijão de cor e R$ 59,12 para o feijão preto. Caso não haja intervenção direta do governo para regular o mercado, a situação tenderá a piorar.
Como fatores agravantes, o documento destaca a entrada da produção da nova safra de feijão e 76.876 toneladas de estoques do governo com Contrato de Opção ocupando espaços nos armazéns.
Diante desse quadro, a reivindicação é de alocação de recursos para apoio à comercialização de feijão com a implementação dos seguintes instrumentos:
Feijão – Safra 2010/11
Alocação de recursos para Aquisições Diretas do Governo Federal (AGF), para aquisição de aproximadamente 120 mil toneladas;
Alocação de recursos para o Programa de Aquisição Direta de Alimentos (PAA), para 15 mil toneladas;
Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 50 mil toneladas a partir de fevereiro de 2011.
Disponibilizar EGF para que os produtores que não sejam obrigados a comercializar a safra a preços tão aviltados como os atuais.
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